BRASIL - Após o vídeo do morador de rua de 48 anos, sendo agredido enquanto tinha relações sexuais com esposa de personal trainer viralizar por todo o Brasil, Givaldo Alves conta pela primeira vez sua versão dos fatos ao portal Metrópoles sobre o caso. Givaldo é natural da Bahia e reafirmou que a relação com a mulher foi consensual.
Leia também: Mulher fica noiva de morador de rua na Inglaterra
O educador físico, Eduardo Alves, alegou que sua esposa teria sido vítima de um estupro, que no momento da relação com Givaldo estava em surto psicótico. Quatorze dias após o episódio que chocou o Brasil o Metrópoles encontrou o sem-teto que, em entrevista exclusiva, narrou o que teria acontecido na noite do último dia 9 de março em Planaltina, no Distrito Federal.
O morador de rua, assim como em depoimento à polícia, reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’.” “Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.
“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, afirmou.
Givaldo Alves afirma gostar de literatura e conta já ter trabalhado em diversas áreas antes de acabar em situação de rua, como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos. Ao repórter, Givaldo comentou, "Sou um amante das mulheres. Sei que delas viemos, pra elas vivemos, com elas sofremos e depois morremos (...) Quero dar parabéns, você é a mulher que faria qualquer homem, amante das mulheres, feliz!". Givaldo sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”.
Confira uma parte da entrevista:
essa história é surreal pic.twitter.com/dqhAhduwaf
— Neolithic Rio Grande do Sul (@olaralavo) March 24, 2022
Saiba Mais
- Saúde atendeu mais de 1,4 milhão de pessoas em vulnerabilidade em 2023
- A cidade como "casa": crescem os desafios para a população em situação de rua
- STF garante proibição de remoção de pessoas em situação de rua
- População em situação de rua recebe assistência e terá alojamentos no Castelão
- Homem dorme em colchão, em parada de ônibus de São Luís
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.