Ocorrência policial

Familiares do homem morto pelo maranhense no RJ são ameaçados

As ameaças vão ser investigadas pela polícia carioca e o assassinato ocorreu no último dia 2, na porta da residência da vítima, na cidade de São Gonçalo.

imirante.com, com informações do G1 RJ

Atualizada em 26/03/2022 às 18h21
Durval Filho foi morto a tiros na porta de sua residência, no Rio de Janeiro
Durval Filho foi morto a tiros na porta de sua residência, no Rio de Janeiro (Divulgação)

BRASIL- A esposa e a filha de Durval Teófilo Filho, que foi assassinado pelo maranhense Aurélio Alves Bezerra, tiveram que se mudar da sua própria residência, localizada na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, após serem ameaçadas. De acordo com a polícia, no último dia 2, Durval Filho foi morto a tiros na porta de sua casa pelo maranhense, que é sargento da Marinha e foi candidato a vice-prefeito de Paço do Lumiar no pleito eleitoral de 2020.

Segundo informações do G1 do Rio de Janeiro, o advogado da família, Luiz Carlos Aguiar, vai registrar a ocorrência de ameaças na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que também investiga a morte de Durval Filho.

O advogado não especificou as ameaças, mas seriam veladas. Ele também disse que a viúva de Durval Filho, identificada como Luziane Teófilo, prestou depoimento para a Polícia Civil do Rio de Janeiro e chegou a declarar sobre essas tipos de ameças.

Ela teria ouvido de algumas pessoas, que residem no condomínio onde ocorreu o crime, que não deveria lutar por justiça pelo caso e muito menos ajudar no trabalho da polícia investigativa.

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Homicídio

O maranhense declarou para a polícia carioca que no último dia 2 estava chegando em sua residência quando avistou um homem se aproximando muito rápido do seu veículo e, logo após, efetuou três tiros.

Durval Filho foi baleado no abdômen e levado pelo maranhense para um hospital, no Rio de Janeiro. A vítima veio a falecer, enquanto, o suspeito foi preso em flagrante. Inicialmente, o caso foi tipificado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas, depois como doloso em razão do pedido feito pelo Ministério Público.

A esposa da vítima disse para a polícia que chegou a escutar os tiros e a sua filha, de 6 anos de idade, estava esperando pelo pai. Ela também afirmou que o seu marido foi assassinado porque era negro.

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