BRASIL - O Ministério da Saúde alterou a recomendação sobre a dose de reforço para pessoas com idades entre 18 e 60 anos. Ele reduziu o intervalo entre a conclusão do ciclo vacinal e a nova dose de cinco para quatro meses.
Segundo comunicado do ministério, a decisão foi tomada visando o “aumento da proteção de todos os brasileiros contra a variante Ômicron”. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, a dose de reforço é importante para dificultar a circulação de novas variantes no país.
Imunizante
A orientação é que a dose de reforço seja feita com o imunizante do consórcio Pfizer-BioNTech. A preferência é para essa marca, mas os imunizantes da Janssen e da Oxford-AstraZeneca também poderão ser utilizados, a depender da disponibilidade.
Na sexta-feira (17), o Ministério da Saúde divulgou resultado de estudo realizado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, sobre a eficácia das diferentes marcas para a aplicação da dose de reforço.
Segundo as análises realizadas por pesquisadores que participaram da pesquisa, a vacina da Pfizer-BioNTech pode ampliar em até 175 vezes a quantidade de anticorpos de uma pessoa, o maior índice entre as marcas utilizadas no Brasil.
Segundo o documento, são considerados pacientes imunocomprometidos:
- os portadores de imunodeficiência primária grave;
- quem está fazendo quimioterapia para câncer;
- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
- pessoas vivendo com HIV/AIDS;
- pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
- pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune (o Ministério da Saúde divulga uma tabela com essas medicações);
- pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;
- pacientes em hemodiálise;
- pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas
Saiba Mais
- Fiocruz: terceira onda provocada pela Ômicron está terminando
- Ministro da Saúde alerta que país não atingiu pico da variante Ômicron
- Secretaria de Estado da Saúde confirma mais de 50 casos da variante ômicron no Maranhão
- Ômicron tem mutação já vista em cepas anteriores, mostra pesquisa
- Sistemas de saúde na Europa sofrem com propagação rápida da Ômicron
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.