BRASÍLIA - O pré-candidato do Podemos à Presidência da República, Sergio Moro, esteve no Senado Federal, nesta terça-feira, 23, para apoiar o posicionamento do partido a favor dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil, mas sem comprometer a responsabilidade fiscal.
Ao lado de parlamentares do partido, Moro defendeu a aprovação da PEC 41/2021, do senador Oriovisto Guimarães, que define – por meio do cortes de despesas – recursos orçamentários para o financiamento do Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família) sem furar o teto de gastos e sem dar calote nos servidores que têm créditos judiciais a receber.
A bancada do Podemos no Senado, composta por nove senadores, anunciou voto contrário à PEC dos Precatórios, já aprovada pela Câmara.
"O teto de gastos, quando foi criado em 2016, resultou em uma imediata queda nos juros cobrados no mercado e isso impulsionou uma recuperação da economia que vinha da recessão criada pelo governo do PT. Não vamos fechar os olhos para as consequências do rompimento do teto de gastos. Isso vai gerar aumento da inflação, que vai ser respondido pelo Banco Central com o aumento de juros", disse Sergio Moro.
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