Saúde

Ministério da Saúde lança campanha de valorização do aleitamento materno

Prática pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade nos primeiros anos.

Jonas Valente / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Campanha do Ministério da Saúde visa sensibilizar a sociedade sobre a importância do aleitamento materno.
Campanha do Ministério da Saúde visa sensibilizar a sociedade sobre a importância do aleitamento materno. (Wilson Dias / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde lançou uma nova edição da campanha de valorização do aleitamento materno. A iniciativa tem como tema Todos pela Amamentação: É Proteção para a Vida Inteira e visa sensibilizar a sociedade sobre a importância dessa prática.

A campanha reafirma a relevância do aleitamento materno durante os dois primeiros anos, ou mais. Nos primeiros seis meses, a recomendação é que o aleitamento materno seja a fonte exclusiva para do bebê.

A prática continua importante mesmo no cenário da pandemia de covid-19, diz o Ministério da Saúde, ao ressaltar que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% as taxas de mortalidade infantil nos primeiros cinco anos da criança.

Entre 1986 e 2020, essa alternativa como fonte principal de alimentação no primeiro ano de vida passou de 30% para 53,1%.

De acordo com dados da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), 40% das crianças têm aleitamento materno no mundo. Na América Latina, menos da metade das crianças mamam na primeira hora de vida.

Doação

Em maio, o Ministério da Saúde já havia lançado a campanha nacional de estímulo à doação de leite materno. Conforme a pasta, essa prática supre apenas 64% do que seria necessário para atender à demanda.

O Brasil conta com 222 bancos de leite materno e 220 pontos de coleta.

No ano passado, foram doados 229 mil litros de leite materno por 182 mil mulheres. Esses números marcaram um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior.

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