SÃO PAULO - Em um dia de poucas negociações, o dólar caiu e encerrou a semana praticamente estável. A bolsa de valores iniciou a sessão em baixa, mas recuperou-se e fechou em leve alta.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (12) vendido a R$ 5,374, com recuo de R$ 0,014 (-0,26%). Na mínima do dia, por volta das 14h30, a cotação chegou a cair para R$ 5,35, mas a queda perdeu força ao longo da tarde.
A divisa encerrou a semana praticamente estável, com recuo de 0,18% ante o real. Essa foi a segunda semana consecutiva de baixa na moeda norte-americana.
No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou aos 119.429 pontos, com alta de 0,11%. O indicador operou a maior parte do dia em queda, mas recuperou-se perto do fim das negociações. Na semana, o Ibovespa caiu 0,67%.
O mercado esteve atento a fatores domésticos e externos, num dia de pouca movimentação antecedendo o feriado de carnaval. No Brasil, a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), apontou contração de 4,05% em 2020.
Os dados foram bem recebidos pelo mercado, porque os investidores esperavam contração maior do IBC-Br no ano passado. Uma recuperação econômica mais otimista que o previsto atrai investidores e reduz a pressão sobre o dólar.
O avanço nas discussões sobre a recriação do auxílio emergencial também contribuiu para o desempenho do dólar e da bolsa. Em reunião hoje em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, concordaram com a necessidade de votar medidas de ajuste fiscal que compensem os gastos extras com uma nova rodada do benefício.
No mercado internacional, as bolsas norte-americanas fecharam em leve alta com as expectativas em torno da votação de um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para a economia norte-americana. No entanto, o reforço nas medidas de lockdown em países da Europa que enfrentam aumento de casos de covid-19 prejudicou as negociações, por causa da possibilidade de que a economia europeia cresça menos que o previsto.
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