Saúde

Tire suas dúvidas sobre as vacinas contra sarampo e poliomielite

Campanha de imunização, voltada para crianças de um a menores de cinco anos, termina em 31 de agosto.

Imirante.com, com informações do Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
Campanha de imunização ocorre entre 6 e 31 de agosto de 2018.
Campanha de imunização ocorre entre 6 e 31 de agosto de 2018. (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - Cerca de 4,1 milhões de crianças a partir de 1 ano e menores de 5 anos ainda não foram vacinadas contra sarampo e poliomielite. A campanha do governo federal termina na próxima sexta-feira (31) e tem o objetivo de alcançar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças brasileiras dessa faixa etária.

Sem a devida cobertura, o Brasil pode voltar a ter casos tanto de sarampo quanto de poliomielite, a paralisia infantil. Mesmo as crianças que já foram vacinadas em outro momento da vida devem receber doses de reforço nos postos de saúde.

Contra a poliomielite, a administração é oral, em gotinhas; para o sarampo, a prevenção vem na forma da tríplice viral injetável, independentemente de a criança já ter sido vacinada ou não.

Tire suas dúvidas sobre a campanha de vacinação:

Quais crianças devem ser vacinadas contra sarampo e poliomielite?

Aquelas de qualquer lugar do País, de 1 a menores de 5 anos de idade. A campanha de imunização ocorre entre 6 e 31 de agosto de 2018, com o objetivo de vacinar mais de 11 milhões de crianças. Balanço mostra que, até esta segunda-feira (20), 51% das crianças de um a cinco anos foram imunizadas, com a aplicação de 11,4 milhões de doses das vacinas.

Crianças que já foram vacinadas precisam receber outra dose?

Sim. Em qualquer lugar do País, até mesmo crianças que já receberam alguma dose da imunização devem ser vacinadas novamente contra sarampo e poliomielite. Essas são as chamadas doses de reforço, que serão administradas de forma oral, para a paralisia infantil; e tríplice viral, para o sarampo.

Se as doenças já foram erradicadas, por que vacinar?

Os agentes infecciosos que causam as doenças continuam em circulação em algumas partes do mundo e podem infectar qualquer pessoa desprotegida. No Brasil, por exemplo, já foram confirmados mais de mil casos de sarampo, nos quais o vírus causador é o mesmo que circula na Venezuela. A vacina é a única forma de controlar e eliminar as doenças. Isso vale para o sarampo, que já tem casos confirmados, e a poliomielite, que não ocorre desde 1990, mas tem baixa cobertura vacinal.

As vacinas têm graves efeitos colaterais?

Não. As reações costumam ser limitadas a febres e dor muscular no local de aplicação - casos mais graves são raros. O benefício de proteger a criança de qualquer doença é muito maior do que o risco de que ela sofra efeitos colaterais.

As vacinas são seguras?

Sim, as vacinas são totalmente seguras. Na internet, circulam notícias falsas de que a imunização contém mercúrio, pode sobrecarregar o sistema imunológico ou causar problemas como autismo, efeitos colaterais graves e de longo prazo. Dizem até que a dose pode ser letal e levar à síndrome da morte súbita infantil, mas não se engane: além de não ter riscos ou sequelas, as vacinas são a única maneira de proteger as crianças. Para saber mais, consulte a cartilha do Ministério da Saúde com os mitos que circulam por aí sobre a vacinação.

Que documentos devo apresentar para obter a vacina?

Para o atendimento, é necessário apresentar o cartão ou caderneta de vacinação. Essa regra vale não apenas para sarampo e poliomielite, mas para qualquer vacina, seja ela administrada em crianças, adolescentes, adultos ou idosos.

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