Sob nova direção

Marun diz que novo ministro do Trabalho é “indicação pessoal” de Temer

"O presidente viu nele as condições para o exercício dessa importante missão”, afirmou Marun, no Palácio do Planalto.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.
Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. (Valter Campanato / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse, nesta segunda-feira (9), que Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, novo titular do Ministério do Trabalho, foi uma “indicação pessoal” do presidente Michel Temer que não passou por negociação política.

“O presidente consultou vários amigos e lhe foi sugerido o nome do mineiro Caio Vieira de Mello, ex-vice-presidente do TRT [Tribunal Regional do Trabalho] mineiro, ex-corregedor deste tribunal. O presidente viu nele as condições para o exercício dessa importante missão”, afirmou Marun, no Palácio do Planalto.

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou, nesta tarde, que a posse de Mello ocorrerá amanhã (10) no Palácio do Planalto. Formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o desembargador aposentado foi vice-presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em 2008 e 2009. Atualmente, atua no escritório de advocacia Sergio Bermudes como consultor jurídico

Perguntado como fica o PTB na base aliada sem o Ministério do Trabalho, Marun disse que o partido participa do governo e prestou “grande serviço” à pasta. “Entendemos que a reforma trabalhista é um legado que o PTB deixa em relação à sua passagem pelo Ministério do Trabalho, mas, neste momento, o ministro tem liberdade para escolher sua equipe e desenvolver o seu trabalho”, acrescentou. “Ele [Caio Vieira de Mello] tem uma história de vida ligada ao direito do trabalho”.

No último dia 5, o chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, assumiu interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura, que pediu exoneração do cargo após ser um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo da operação foi aprofundar as investigações sobre uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

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