SÃO LUÍS - Apesar da popularidade de aplicativos de entretenimento, as ferramentas funcionais estão se destacando a cada dia. Ir ao banco, para realizar transações financeiras, ou fazer uma ligação, para pedir comida ou um táxi, são atividades cada vez mais fora da realidade, já que os serviços estão literalmente na palma da mão. Ao longo dos últimos anos, as empresas que operam serviços por meio de apps mostraram eficiência e conquistaram público fiel.
Prova disso é que o Congresso Nacional recebeu 825 mil assinaturas contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 28/2017 que propõe regulamentação de aplicativos de transporte individual de passageiros – como Uber, Cabify e 99. Nesta semana, a matéria foi aprovada no Senado, mas algumas exigências foram derrubadas. O texto original propunha que os carros deveriam ter placa vermelha e estar no nome do motorista cadastrado no aplicativo; as duas exigências caíram.
Segundo a Uber, 17 milhões de pessoas utilizam o aplicativo no Brasil e o País tem 500 mil motoristas parceiros. A advogada Jéssica Alves, de 23 anos, é uma das usuárias destes apps. “Não consigo lembrar da minha vida antes desses aplicativos. Consegui fugir completamente de ônibus e táxi. Eu vou e volto do meu trabalho solicitando corrida por app”, conta Jéssica.
Colocando os gastos na ponta do lápis, Jéssica paga por mês nas corridas apenas R$ 100 a mais do que gastaria com ônibus. “Se eu usasse um carro, o valor seria muito maior, por causa do preço da gasolina e manutenção. Pela comodidade e o valor, os aplicativos são muito melhores. Hoje eles são fundamentais na minha vida”, avalia a advogada.
Funcionalidades
Além dos apps de mobilidade, Jéssica também utiliza ferramentas para pedir comida e realizar transações financeiras. “Eu não sei o que faria sem o aplicativo do banco. Não tenho tempo para perder tempo em filas”, afirma.
A estudante de psicologia Débora Marques, de 23 anos, também usa o aplicativo disponibilizado pelo banco, com o qual ela consegue fazer transferências e checar o extrato da conta. “Só vou a banco quando é extremamente necessário”, diz a estudante.
Débora também usa um aplicativo de controle de finanças. Como a ferramenta fica sincronizada com sua conta bancária, todos os gastos feitos usando o cartão nas funções débito e crédito são automaticamente registrados no app. “Eu também consigo estabelecer metas. Quando quero fazer uma viagem, programo quando preciso economizar em determinado tempo. O próprio aplicativo divide a quantia por mês e me avisa se consegui bater a meta ou não”, conta.
Controlando consignados
Este também é o caso do servidor público Renato Araujo, que utiliza aplicativo para acompanhar o crédito consignado que solicitou há poucos meses. A ferramenta está disponível para servidores da Prefeitura de São Luís e Estado do Maranhão. “Tornou-se uma solução eficiente em dias corridos. É um facilitador de tarefas, um aplicativo muito bom”. Com o app, Renato consegue acompanhar solicitações, posição financeira, margem consignável, entre outras opções.
O economista e mestre em finanças Marcus Antônio Teodoro Batista afirma que estas ferramentas estarão ainda mais inseridas na sociedade em pouco tempo. Por isso, mesmo as pessoas que tenham dificuldade com tecnologias, é necessário aprender o mínimo. “Geralmente as empresas disponibilizam aplicativos didáticos, limpos e fáceis de entender, já pensando que muitas pessoas podem ter dificuldade em lidar com as finanças”, lembra o economista.
Saiba Mais
- Brasil é o 3º país em que pessoas passam mais tempo em aplicativos
- Tinder e Grindr podem ter vazado informações dos usuários
- Enem 2016: conheça três aplicativos para focar nos estudos
- Conheça os 5 melhores aplicativos para eventos e congressos
- Conheça aplicativos que reproduzem fotos e vídeos do smartphone na TV
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.