Serasa Experian

Estudo mostra perfil do consumidor inadimplente em momento de recessão

A região com maior percentual de inadimplentes é a Sudeste, seguida da Região Nordeste.

Camila Boehm/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
Os dados são de um estudo da Serasa Experian sobre o perfil do consumidor inadimplente brasileiro no mês de maio deste ano.
Os dados são de um estudo da Serasa Experian sobre o perfil do consumidor inadimplente brasileiro no mês de maio deste ano. (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO - A maior parte das pessoas inadimplentes (19,4%) tem entre 41 e 50 anos de idade. A classe social mais atingida recebe de um a dois salários mínimos, o que representa 39,1% do total, e a maioria dos 61 milhões de inadimplentes tem apenas uma dívida (37,3%). Os dados são de um estudo da Serasa Experian sobre o perfil do consumidor inadimplente brasileiro no mês de maio deste ano, quando o número total dos negativados atingiu o recorde histórico de 61 milhões, impulsionado pelo desemprego e a recessão econômica, ressaltou a entidade.

“É essencial que o mercado possa entender o cenário econômico, por meio de análise de informações, para desenvolver estratégias que possam impulsionar o crescimento do país”, disse o diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, Julio Guedes,, em comunicado divulgado pela Serasa.

Em segundo lugar no ranking de participação entre os inadimplentes estão os jovens de 18 a 25 anos, que respondem por 14,9% do total. Na segunda posição da classe social mais atingida vem aquela que ganha entre dois e cinco salários mínimos (11,7%).

Depois dos 37,3% que têm somente uma dívida, 30,7% dos consumidores negativados têm quatro dívidas ou mais. O percentual de consumidores com duas dívidas é de 19,9%. Os que têm três dívidas representam 12,1% do total.

O estudo mostrou que a região com maior percentual de inadimplentes é a Sudeste, com 45,2% do total, seguida da Região Nordeste, que corresponde a 25,1%. O Sul é o terceiro colocado no ranking, com 12,8% dos negativados. O Norte (8,9%) e o Centro-Oeste (8%) ficam em quarto e quinto lugares, respectivamente.

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