No vermelho

Principais empresas aéreas brasileiras apuraram prejuízo de 1,5 bi em 2016

O prejuízo foi 74% menor do que o registrado em 2015.

Imirante.com, com informações da Anac

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou as demonstrações contábeis anuais de 2016 das empresas brasileiras que exploram os serviços de transporte aéreo público regular e não regular, exceto na modalidade táxi-aéreo. Um dos destaques do período foi o resultado líquido das principais empresas aéreas, que apontou prejuízo de R$ 1,577 bilhões em 2016, representando uma margem líquida negativa de -4,8%. O setor registrou prejuízo nos últimos seis exercícios sociais encerrados.

O prejuízo consolidado dessas empresas em 2016 foi aproximadamente 74% menor do que foi registrado em 2015, quando a perda das principais aéreas brasileiras atingiu recorde de R$ 6 bilhões, com margem líquida negativa de 18,8%.

O prejuízo de 2016 ocorreu em um contexto onde a demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros retraiu 5,7%, após 12 anos consecutivos de crescimento. Já a demanda por transporte aéreo internacional de passageiros, que estava em alta há 6 anos, caiu 3,6% no país em 2016.

A receita operacional líquida das principais empresas aéreas brasileiras foi apurada em R$ 32,5 bilhões em 2016, com variação positiva de 1,3% em termos nominais, enquanto os custos dos serviços prestados apresentaram baixa de 4,7%.

Essas empresas representaram mais de 99% da demanda por transporte aéreo público doméstico, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK. São elas: Avianca, Azul, Gol e Latam.

Todas as empresas brasileiras que exploram os serviços de transporte aéreo público regular e não regular, exceto na modalidade táxi-aéreo, estão obrigadas a apresentar à ANAC as suas demonstrações contábeis anuais, contemplando o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, as Notas Explicativas, os Relatório da Administração e o Relatório do Auditor Independente. Já as demonstrações contábeis trimestrais devem ser apresentadas apenas pelas empresas com participação de mercado relevante.

Em cumprimento à Resolução ANAC nº 342/2014, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2015, tais demonstrações contábeis são divulgadas na seção Dados e Estatísticas do portal da Agência:

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