Política

Pedro Parente assumirá a presidência da Petrobras

Ex-ministro do Planejamento, Pedro Parente foi indicado pelo presidente interino Michel Temer.

Paulo Victor Chagas / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Pedro Parente vai substituir Aldemir Bendine na presidência da Petrobras.
Pedro Parente vai substituir Aldemir Bendine na presidência da Petrobras. (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ex-ministro Pedro Parente vai assumir a presidência da Petrobras. O anúncio foi confirmado pelo Palácio do Planalto. Parente reuniu-se com o presidente interino Michel Temer.

Pedro Parente vai substituir Aldemir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado após a renúncia de Graça Foster.

O novo presidente da Petrobras foi ministro do Planejamento, da Casa Civil e ministro interino de Minas e Energia no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

No governo federal, também foi presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia de 2001/2002 e coordenou a equipe de transição entre os governos de FHC e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Engenheiro de formação, Pedro Pullen Parente foi presidente e CEO da Bunge Brasil entre 2010 e 2014. Também já atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de secretarias estaduais.

Atualmente, é presidente do Conselho de Administração da BM&FBOVESPA, membro dos conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC e sócio-diretor do grupo Prada de consultoria e assessoria financeira. Em 2012, foi apontado como uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil na categoria construtores, segundo a revista Época.

Repercussão

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) elogiou, em nota, a indicação de Parente para a presidência da Petrobras. Segundo a federação, "é um passo decisivo para a recuperação da mais icônica companhia brasileira".

Para a federação, o currículo de Pedro Parente o credencia amplamente para a missão nobre a que agora se dedicará. A competência e a honradez foram sempre traços indeléveis no desempenho de suas funções como secretário executivo do Ministério da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

"Seus atributos éticos irretocáveis enquanto homem público, somados a sua experiência de grande êxito no universo corporativo, como CEO da Bunge Brasil, devem ser encarados como um símbolo da preocupação do novo Governo com a reestruturação negocial e moral de uma companhia que sempre foi motivo de orgulho para os brasileiros. A Petrobras não podia estar em melhores mãos", diz o comunicado.

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