Política

Jean Wyllys pede que Supremo impeça Cunha de votar no impeachment

Deputado entrou com mandado de segurança no STF alegando que Cunha só pode votar em raras exceções.

André Richter / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
Parlamentar entrou com mandado de segurança no STF para impedir Cunha de votar no <i>impeachment</i>.
Parlamentar entrou com mandado de segurança no STF para impedir Cunha de votar no <i>impeachment</i>. (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entrou, nesta quinta-feira (15), com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votar na sessão que vai decidir, domingo (17), sobre aceitação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Na ação, o deputado alega que, de acordo com o Artigo 17 do regimento interno da Casa, Cunha não pode votar, exceto em votações por escrutínio secreto ou em caso de empate.

“O dispositivo regimental transcrito acima é claro ao lecionar que o presidente da Casa Legislativa não pode votar, salvo nos casos de escrutínio secreto, ou havendo empate em votação ostensiva. Ao anunciar publicamente que irá votar o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara mostra uma nítida intenção de violação das regras regimentais.”, argumenta o parlamentar.

A ação é relatada pelo ministro Celso de Mello.

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