SÃO PAULO - A Mercedes-Benz vai afastar 1,5 mil funcionários da produção em São Bernardo do Campo a partir do dia 17 deste mês. Eles entram em licença remunerada por tempo indeterminado. Segundo a empresa, o mercado de caminhões e ônibus apresenta queda desde 2014, o que criou o excedente de trabalhadores.
A fábrica tem cerca de 10 mil funcionários no total e já adota o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que prevê a redução temporária da jornada de trabalho e dos salários em até 30%, com complementação pelo Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) de metade da redução salarial.
A Mercedes adotou o PPE em setembro do ano passado, que deve continuar até maio, para praticamente todos os funcionários. Com a redução da jornada, durante quatro dias da semana esses trabalhadores permanecem em casa.
A empresa informou que vem implementando esforços para não demitir seus funcionários. “A Mercedes-Benz vem adotando diversas medidas de flexibilidade e gestão de mão de obra para administrar a ociosidade na planta do ABC, como lay-offs, PDVs, licenças e folgas remuneradas, enquanto não há nenhuma sinalização de recuperação da economia”.
A Agência Brasil não conseguiu contato com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
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