Aedes aegypti

Testes feitos no Instituto Evandro Chagas confirmam dez casos de zika vírus

Ao contrário da dengue, o zika vírus não evolui para situações graves.

Edwirges Nogueira/Agência Brasil Fortaleza

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(Divulgação)

FORTALEZA - O zika vírus, que provoca sintomas parecidos com os da dengue, está circulando no Ceará. A confirmação veio após saírem os primeiros resultados de testes feitos com pacientes do Hospital São José, especializado em doenças infecciosas. De 14 amostras, dez foram positivos para o vírus. Os testes foram feitos no Instituto Evandro Chagas, em Belém, que deve verificar mais 41 amostras.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará, Márcio Garcia, a iniciativa de verificar a presença do zika vírus no Estado partiu do aumento de casos, cujo quadro clínico era compatível com o de pacientes de outros Estados do Nordeste onde já havia a confirmação da circulação do vírus: febre baixa, manchas vermelhas e coceiras na pele e, em alguns casos, conjuntivite.

Ao contrário da dengue, o zika vírus não tem a capacidade de evoluir para situações graves nem é uma doença de notificação obrigatória. Segundo Garcia, o Hospital São José mantém uma vigilância de fazer a coleta de informações por amostragem (somente entre os pacientes da unidade).

O Ministério da Saúde não definiu uma estratégia de vigilância para o controle do zika vírus. No Ceará, os profissionais da saúde são orientados a tratar os pacientes que aparecem com os sintomas a partir da suspeita de dengue. Ambas as doenças, e também a chikungunya, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

“Todas as pessoas que apresentem febre e manchas pelo corpo devem procurar uma unidade de saúde.” Há uma circulação intensa de dengue no Ceará e essa doença tem um potencial de agravamento maior, explicou o coordenador.

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