Saúde

Zika Vírus: Ministério da Saúde confirma 16 casos no Brasil

Foram analisados 880 casos no MA. Todos deram negativos para a doença.

Imirante.com, com informações do Ministério da Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
(Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) a circulação do Zika vírus no país. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 16 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e oito do Rio Grande do Norte. O Ministério acompanha a situação e participa da investigação de outros casos suspeitos de doenças exantemáticas para definir os agentes causadores e adotar as ações de vigilância, prevenção e controle complementares no país.

Segundos estudos, apenas 18% das pessoas com Zika vírus apresentaram manifestações clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias. A doença é caraterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores em articulação e exantema maculo-papular (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até sete dias.

A maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas e não há registro de morte associada. O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Por esse motivo, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.

O Ministério da Saúde alerta que, independente da confirmação de outras amostras para Zika Vírus, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente.

Vírus em São Luís

Hoje a capital maranhense passa por um surto dessa doença, que tem uma evolução benigna. Apesar de ela não ser considerada grave, a virose está sendo responsável por levar muitas pessoas para unidades de saúde na capital por causa dos desconfortos que o Zika Vírus causa a elas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (LACEN/MA) analisou 880 casos no Estado de pessoas que estão apresentando sintomas semelhantes aos da dengue e que todos os resultados deram negativos para a doença.

Leia a nota na íntegra

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (LACEN/MA) analisou 880 casos no Estado de pessoas que estão apresentando sintomas semelhantes aos da dengue e que todos os resultados deram negativos para a doença. Após a identificação, enviou todas as amostras para o Ministério da Saúde (MS).

O MS está coletando em vários estados do Nordeste como Bahia, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Maranhão, amostras desses resultados negativos para dengue e investigando de forma aprofundada se realmente trata-se do Zika Vírus, doença originária na África com sintomas parecidos com a dengue, mas que, por enquanto, ainda não foi confirmada no Maranhão. Em parceria com pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Instituto Evandro Chagas (Pará) e Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) o MS acredita divulgar o resultado final da investigação completa até o final do mês de junho.

De acordo com a infectologista do Hospital Estadual Dr. Carlos Macieira, Gisele Boumann, a principal orientação para quem apresentar os sintomas é ficar em casa, ingestão de bastante líquido e alimentação balanceada. Se a coceira ficar muito forte, pode ser administrado um antialérgico. Caso a dor nas articulações fique aguda, é aconselhado tomar um analgésico.

“A pessoa deve procurar um hospital, se não conseguir diminuir esses sintomas em casa. Caso a febre fique muito alta e não baixar após a ingestão do medicamento, se as dores nas articulações não passarem, se houver sangramento, falta de ar ou qualquer outro tipo de sintoma que fuja aos habituais: febre baixa, dores nas articulações e manchas avermelhadas pelo corpo.” explicou a infectologista.

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