CPI da Petrobras

Número de acidentes graves é baixo no Brasil, garante diretora da ANP

Magda Chambriard afirmou que regras de segurança brasileiras são rigorosas e modernas.

Imirante.com, com informações da Agência Senado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h53
Magda Chambriard afirmou que regras de segurança brasileiras são rigorosas e modernas.
Magda Chambriard afirmou que regras de segurança brasileiras são rigorosas e modernas. (Divulgação)

SÃO LUÍS – Em depoimento à CPI Mista da Petrobras – que investiga denúncias de irregularidades envolvendo a estatal –, no Congresso Nacional, nessa quarta-feira (2), a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, questionada sobre os procedimentos de segurança relativos às atividades marítimas de exploração de óleo e gás, garantiu que o índice de acidentes graves no Brasil está abaixo da média mundial. "Em termos de acidentes graves, por milhão de horas trabalhadas, o Brasil está abaixo da média de países que levam segurança muito a sério, como Noruega, Austrália e Reino Unido. Nosso regulamento é rigoroso e moderno, mas todos os dias incorporamos aperfeiçoamentos. Onde mais aprendemos é com os acidentes", disse.

De acordo com ela, desde 2010, a ANP já aplicou cerca de R$ 180 milhões em multas a empresas por problemas e falhas de segurança em plataformas. Do total do valor, 77% foram pagos sem questionamento e com o desconto de 30% previsto em lei. O restante terminou em contestação na Justiça. Foram realizadas, também, 23 interdições como medidas cautelares. Sobre a Petrobras, a diretora afirmou tratar-se de uma empresa de porte internacional, "com uma política de segurança robusta".

A CPI volta a se reunir na próxima terça-feira (8), para ouvir o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, José Maria Rangel.

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