Combate

Brasil é líder no tratamento a pacientes soropositivos

Neste domingo (1º), é celebrado o "Dia Mundial de Luta Contra a Aids".

Imirante.com, com informações do Planalto

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

SÃO LUÍS - O "Dia Mundial de Luta contra a Aids", neste domingo, 1º de dezembro, será marcado por atividades no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. No Parque Madureira, no Rio de Janeiro, a programação é aberta pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quando, também, vai ser anunciado o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids e divulgados os novos números da doença no país. Na ocasião, será lançada, ainda, a campanha publicitária nacional de prevenção contra a doença.

O 1º de dezembro foi transformado em Dia Mundial de Luta contra a Aids em 1987, por meio de uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data reforça a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A Aids continua sendo um dos maiores desafios da saúde pública em todo o mundo, particularmente nos países mais pobres. Desde que a doença foi descoberta, pesquisadores vem realizando estudos em busca de uma cura e avanços também no acesso à terapia antirretroviral.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, no fim de 2012, havia cerca de 35,3 milhões de pessoas vivendo com o vírus em todo o mundo. Destas, quase 19 milhões de pacientes, ainda, não têm acesso a medicamentos antirretrovirais. Apesar de uma cura ainda não ter sido descoberta, progresso tem sido feito e atualmente soropositivos atingem grande expectativa de vida com mais qualidade. Outro dado animador é que, em 2012, 62% das mulheres grávidas que vivem com HIV receberam os regimes terapêuticos mais eficazes (como recomendado pela OMS) para prevenir a transmissão de mãe para filho do vírus.

Liderança brasileira

O Brasil é considerado líder mundial no combate à Aids, especialmente no que diz respeito ao tratamento oferecido aos portadores do vírus HIV. O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, que deve ser assinado ainda neste mês de dezembro, recebeu elogios do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). "O Brasil vai além da recomendação atual da Organização Mundial da Saúde", afirmou Georgiana Braga-Orillard, coordenadora do Unaids no Brasil. "Novamente o Brasil prova sua liderança na luta contra a Aids", diz ela.

Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que os países oferecessem tratamento a pacientes com Aids que apresentassem contagem de linfócitos CD4 acima de 500 células/mm³. A contagem destas células de defesa do organismo serve de referencial para avaliar o funcionamento do sistema imunológico dos pacientes. Entre os avanços do novo protocolo está a previsão de início do tratamento tão logo seja confirmada a presença do vírus HIV no organismo. A expectativa é de que, com a medida, 100 mil novos pacientes sejam incorporados. Vários estudos demonstram que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV.

O Brasil registra, em média, cerca de 38 mil novos casos de Aids por ano. Desde os anos 80, já foram notificados 656 mil casos. Estima-se que atualmente cerca de 700 mil pessoas vivam com HIV e Aids no país.

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