Jornada Mundial da Juventude

Saúde faz balanço de ações durante a Jornada Mundial da Juventude

Planalto, com informações do Ministério da Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 12h05

BRASÍLIA - Ao longo da Jornada Mundial da Juventude, realizada de 23 a 28 de julho, foram contabilizados 4.780 atendimentos médicos, dos quais apenas 2% (84 casos) necessitaram de transferência para unidades da rede municipal de saúde. As principais causas dos atendimentos foram mal-estar geral, crises de asma, hipertensão (em idosos), vômito, diarreia, dor lombar e cansaço.

Os dados fazem parte do balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (30), com base no monitoramento dos Centros Integrados de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) Nacional e Regional (composto pelo estado do Rio e municípios).

Os centros tiveram como incumbência o acompanhamento dos casos em tempo real, de maneira a possibilitar a tomada de decisões rápidas e orientar respostas às ocorrências. Durante a visita do papa a Aparecida do Norte, nos dias 26 e 27 de julho, também foi acionado um Ciocs no município.

"A Jornada Mundial da Juventude foi um evento de muita complexidade, que demandou um trabalho intenso das equipes de vigilância e assistência. A cada evento que participamos, damos mais um passo em direção à excelência no atendimento de brasileiros e estrangeiros que visitarão o Brasil durante os grandes eventos esperados para os próximos anos", avaliou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Adail Rollo.

Durante o evento, o Ministério da Saúde disponibilizou 20 profissionais da Força Nacional do SUS (FN-SUS) para auxiliar nas atividades desenvolvidas pelos gestores locais. Também atuaram no Ciocs do Rio de Janeiro 14 técnicos do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro montou 11 postos de atendimento médico e mobilizou 240 profissionais de saúde, sendo 103 médicos, 35 enfermeiros e 102 técnicos em enfermagem. Também foram disponibilizados 79 leitos e 60 ambulâncias.

Anvisa fiscalizou e orientou visitantes sobre alimentos e bebidas

A Anvisa também participou das ações de saúde, reforçando o trabalho em portos, aeroportos e fronteiras para fiscalizar a entrada de alimentos e medicamentos no país. Os profissionais da Anvisa passaram aos visitantes orientações sobre consumo de alimentos e bebidas de forma saudável, vacinas necessárias, prevenção de acidentes, entre outras.

Cinco profissionais da agência atuaram nos Ciocs nacional e regional. Os representantes auxiliaram, ainda, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro na fiscalização da venda de alimentos e serviços de saúde nos locais de grande concentração de fiéis, como a praia de Copacabana.

O Ministério da Saúde articulou durante um ano com as secretarias estaduais e municipais a organização das ações para assistência e garantia de acesso à rede para os fieis em todas as situações de urgência ocorridas durante a JMJ. Foram elaborados Planos de Contingência unificados, com matriz de responsabilidades nas três esferas de gestão, incluindo a preparação da rede hospitalar e de urgência (Samu e UPA), hospitais de campanha em pontos estratégicos, assim como a garantia de acolhimento a todos os pacientes atendidos nas fases pré, durante e pós-evento.

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