BRASÍLIA - A Esplanada dos Ministérios está pronta para receber as cerimônias e a festa de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira. O evento será bem menor que em 2003 e deverá custar R$ 1 milhão. A tradicional troca da faixa presidencial não será feita, uma vez que se trata de uma reeleição.
Neste sábado, foi realizado um ensaio geral para garantir que tudo corra como o previsto. A posse será dividida em três atos. Como, por lei, é o Legislativo que empossa o Executivo, a primeira cerimônia será no Congresso Nacional. De lá, Lula segue para o Palácio do Planalto onde participa de outra cerimônia, fechada somente para convidados. A festa popular será na Esplanada, onde um palco foi montado para show de vários artistas como Leci Brandão, Olodum, Geraldo Azevedo e Célia Porto.
Por causa da virada do ano, a festa só começará à tarde. Em desfile de carro aberto, Lula e o vice-presidente da República, José Alencar, farão o trajeto da Catedral de Brasília ao Congresso. Em seguida, o presidente e a primeira-dama, Marisa Letícia, desfilarão em um automóvel Rolls Royce, enquanto o vice e sua esposa, Mariza Gomes, farão o mesmo trajeto em um Ford 29, alugado para ocasião. A chegada ao Congresso está marcada para as 16 horas.
Lula será recebido pelos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PcdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No plenário, o presidente discursará após ler o Termo de Posse e prestar o compromisso constitucional. Às 17h30, Lula seguirá para o Palácio do Planalto, de onde sairá já com a faixa presidencial e subirá a rampa do local seguindo para o parlatório, onde fará um pronunciamento.
Para a festa, 1,8 mil convites foram enviados. Ao todo, 13 governadores confirmaram presença: Alcides Rodrigues (PP), de Goiás; Ana Júlia Carepa (PT), do Pará; Binho Marques (PT), do Acre; Blairo Maggi (PPS), do Mato Grosso; Cid Gomes (PSB), do Ceará; Jaques Wagner (PT), da Bahia; José Roberto Arruda (PFL), do Distrito Federal; Marcelo Miranda (PSDB), do Tocantins; Roberto Requião (PMDB), do Paraná; Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, Waldez Góes (PDT), do Amapá; Wellington Dias (PT), do Piauí; e Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul.
Além das autoridades, também participarão do evento representantes de movimentos sociais como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento de Luta pela Moradia, o Projeto de Assentamento do Rio São Francisco, o Movimento dos Pescadores e a Federação Nacional das Domésticas.
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