BRASÍLIA - Dentro da programação da 2ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, a Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, do Senado, discutiu ontem (21) em audiência pública o cumprimento da Lei de Cotas e o espaço dado a essas pessoas atualmente no mercado de trabalho.
Para o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), mediador da discussão, a Lei de Cotas não está conseguindo atingir seu objetivo de garantir vagas às pessoas com deficiência. “Seja por falta de cadastramento, seja por falta de preparo das pessoas com deficiência, a regra não está sendo cumprida”, disse.
O gerente executivo da Diretoria de Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil, Antonio Sérgio Riede, ressalvou que apesar de não ter conseguido alcançar o número de reservas para deficientes, "a instituição vem fazendo um bom trabalho". E acrescentou que "é compromisso, obrigação de todas as empresas, abrigar pessoas com deficiência".
Já a subprocuradora-geral do Trabalho do Ministério Público, Maria Aparecida Gugel, lembrou que o trabalho com o portador de deficiência deve ser feito desde a escola, "que tem de estar preparada para atender a todos os tipos de pessoas, porque as empresas exigem profissionais qualificados".
A 2ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência é promovida pelo Senado, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a organização não-governamental Força do Bem.
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