BELÉM - No julgamento de Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Eduardo Batista, na sexta (9) e sábado (10), os promotores vão dispensar a leitura dos autos do processo. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (06) durante coletiva à imprensa.
Edson Cardoso, Sávio Brabo e Lauro Freitas vão exibir as gravações feitas durante o interrogatório dos acusados e na reconstituição do crime. Oito testemunhas de acusação foram relacionadas pelo Ministério Público. Mas a própria confissão dos dois pistoleiros, que assumiram o crime, e a testemunha ocular, já são fatores suficientes para que a condenação seja certa.
Rayfran e Clodoaldo vão responder por homicído duplamente qualificado. A acusação vai pedir a pena máxima para os dois, 30 anos de prisão. Segundo as investigações, eles mataram a missionária Dorothy Stang com seis tiros. Rayfran seria o autor dos disparos. Sob os incentivos de Clodoaldo, atirou primeiro contra a região abdominal da vítima. Os outros tiros atingiram a nuca e as costas da missionária, que sem chances de defesa teve morte instantânea. Dorothy Stang foi executada em fevereiro deste ano na gleba Bacajá, em Anapu, oeste paraense.
Cinco são acusados de envolvimento no crime. Rayfran e Clodoaldo,primeiros a serem julgados, teriam recebido 50 mil reais pela morte da missionária. Amair Feijoli da Cunha é acusado de intermediar o crime, Vitalmiro Bastos de Moura e Regivaldo Pereira Galvão são apontados como mandantes. Todos continuam presos na Penitenciária de Americano III, em Santa Izabel do Pará.
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