BRASÍLIA - Ao ingerir leite cru, de vacas com febre aftosa, o ser humano pode adquirir a doença. Por isso, o Ministério da Agricultura alerta que o leite de vaca sempre deve ser pasteurizado ou fervido, antes de ser consumido. Com esse cuidado, o risco de contaminação é nulo.
De acordo com o infectologista, Alexandre Cunha, os casos de febre aftosa em humanos são raros, mas podem se manifestar em pessoas com imunidade baixa. Ele explica quais os sintomas podem indicar a doença.
- A febre aftosa pode ser transmitida através do leite cru. Os sintomas são os de estomatite, de aftas orais, de febre, algum mal estar, com duração de uma a duas semanas, com resolução espontânea - disse.
No entanto, o infectologista, explica que alguns cuidados eliminam a contaminação nos humanos.
- A principal recomendação é não ingerir leite não pasteurizado. O leite pasteurizado não apresenta nenhum risco de contágio - complementou.
O Ministério da Agricultura esclarece que a febre aftosa não representa perigo à saúde pública. A carne contaminada não traz nenhum tipo de contágio ao ser humano. De acordo com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a febre aftosa é um problema essencialmente econômico e social.
- A aftosa não tem nenhuma conseqüência sobre a saúde humana. É uma doença que afeta animais. O drama que ela causa, é o drama de caráter econômico - finalizou.
O homem pode transmitir o vírus da febre aftosa a animais sadios por meio de roupas, calçados e mãos contaminadas. Isso acontece porque o vírus causador da doença pode sobreviver por vários dias no meio externo.
No entanto, desde a década de 1930, foram registrados apenas 40 casos de aftosa em todo o mundo. Grande parte em função de acidentes em laboratório e com características benignas.
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