BRASÍLIA - A falta de acesso à educação dos camponeses e cidadãos de classes menos favorecidas é tão violenta quanto as décadas de cerceamento à terra que impedem os pobres de sobreviver trabalhando na agricultura. A comparação foi feita nesta segunda-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em Luziânia (GO), cidade do entorno do Distrito Federal.
O ministro abriu o Seminário Nacional de Educação Básica das Áreas de Reforma Agrária do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Organizado pelo MST, o encontro reúne até sexta-feira mais de 500 educadores formados no movimento.
Segundo Haddad, o MEC deve inaugurar, até o fim deste ano, 500 escolas na zona rural. Destas, 100 ficarão em assentamentos. O ministro destacou que o governo elevou o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) destinado ao ensino na zona rural.
- Pela primeira vez na história, diferenciamos o custo do aluno na escola urbana em relação ao estabelecimento rural.
Haddad também citou outras ações do governo:
- No ensino superior, temos a proposta de interiorização das universidades, com a criação de 36 novos campi em cidades do interior para dar acesso ao trabalhador do campo. Na educação continuada, o MEC criou o Proeja, Programa de Educação de Jovens e Adultos, que orienta todas as escolas técnicas e agrotécnicas a disponibilizar 10% de suas vagas em 2006 e 20% em 2007 para filhos de trabalhadores rurais.
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