Deixei de fumar maconha aos 50, diz Gilberto Gil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h44

SÃO PAULO - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse hoje ao defender a legalização das drogas durante ciclo de sabatinas da Folha de S. Paulo, que deixou de fumar maconha aos 50 anos. Segundo ele, a questão das drogas precisa ser tratada como um problema de saúde pública e não como uma questão criminal.

"Por que tem que ser proibido? Para se ter tráfico, traficante e toda uma cadeia que existe só para manter o que é ilegal? A gestão desse problema precisa ser uma questão de saúde pública, pois é mais tranqüila", disse ele.

Outros temas comentados pelo ministro, durante a sabatina, foram o das cotas raciais nas universidades brasileiras e o caso de racismo sofrido pelo jogador de futebol Grafite.

"É a discriminação positiva que vem sendo usado. Existe a discriminação negativa e a positiva. As estatísticas estão cansadas de mostrar que os negros não competem em igualdade com os brancos", afirmou Gil sobre o primeiro tema.

Sobre o caso de racismo envolvendo Grafite, o ministro afirmou que o jogador usou os mecanismos da lei para se defender. Gil foi sabatinado durante duas horas por entrevistadores e pessoas da platéia no Teatro Folha na capital paulista.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.