JERUSALÉM - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, inicia neste domingo contatos diplomáticos com o governo israelense para dissipar as divergências surgidas entre os dois países por causa da reunião de cúpula de países sul-americanos e árabes, realizada em Brasília em meados deste mês.
- As relações eternas do Brasil não são de exclusão, mas integradoras. Temos boas relações tanto com o mundo árabe como em Israel - afirmou Amorim na noite deste sábado, pouco depois de chegar a Jerusalém procedente da Coréia do Sul e do Japão.
O chanceler brasileiro visita a área pela segunda vez desde fevereiro, já que durante uma viagem por dez países árabes foi até Ramallah para convidar pessoalmente o presidnete da AUtoridade Nacional Palestina, Mouhmud Abbas, para a reunião de cúpula de Brasília.
Na ocasião, Amorim não visitou Jerusalém, o que foi interpretado pelo governo siraelense como uma tentativa de excluir o país da esfera diplomática regional. Esse gesto serviu também para aciaar ainda mais as divergências entre Iarael e Brasil.
Ao ser indagado sobre a falta de diálogo político com as autoridades palestinas no âmbito da reunião, Amorim respondeu que o "Brasil não pede permissão a Israel sobre suas relações com o mundo árabe, nem pede permissão ao mundo árabe
Durante sua breve estada de dois dias na região, o chanceler brasileiro deve se reunir com o presidnete Moshé Katzav, o vice-primeiro-ministro, Ehud Olmert, e o chanceler Silván Shalom.
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