SÃO LUÍS - Os segurados que foram às agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) hoje encontraram as portas fechadas. Os servidores do instituto em todo país estão fazendo uma paralisação de advertência de 48 horas, portanto hoje e amanhã.
No Estado de São Paulo, cerca de 100 mil pessoas são atendidas diariamente nos 164 postos. Como serão dois dias de greve, 200 mil pessoas podem ser prejudicadas.
Segundo a diretora do Sinsprev (Sindicato dos Servidores da Previdência Social e da Saúde), Miracy Mendes, a adesão à greve deve chegar a 95% das agências no país.
Os servidores querem um reajuste que reponha as perdas salariais, a melhoria nas condições de trabalho e a criação de um plano de cargos e carreiras, prometido na greve passada.
Eles também protestam contra o aumento de 0,01% proposto para este ano pelo governo federal. "Se o governo não negociar, vamos parar por tempo indeterminado em maio", afirma Miracy.
A Previdência informou que o ministro Romero Jucá reiterou que vai cumprir o acordo com os servidores.
O ministério encaminhou um pedido às agências solicitando que os servidores não paralisem as atividades para não prejudicar os aposentados.
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