BRASÍLIA - Termina hoje o prazo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a Lei de Biossegurança, aprovada no Congresso Nacional no dia 2 de março. O projeto contém dois temas importantes e polêmicos: a permissão para pesquisa com embriões humanos que estejam congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização, e a regulamentação do plantio, comercialização e pesquisas com sementes transgênicas. Segundo dois ministros, Lula deve sancionar a íntegra do texto do projeto.
Ambientalistas e grandes produtores divergem sobre diversos pontos relacionados aos organismos geneticamente modificados. Na quinta-feira, a organização não-governamental Greenpeace realizou um protesto contra pontos da Lei de Biossegurança, em frente ao Palácio do Planalto. Os ativistas cobraram que, antes de sancionar a lei, o presidente mantenha a obrigatoriedade nos estudos de impacto ambiental e no uso de transgênicos.
Foi um protesto inusitado: um automóvel, identificado como se fosse um carro oficial da Presidência, foi estacionado sobre a rampa do palácio. O ativista que dirigia o carro colocou uma trava no volante e nos freios e fugiu em seguida. As chaves foram enviadas ao governo, pelo correio, em nome de Lula.
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