TERESINA - A Companhia Metropolitana de Transportes Públicos de Teresina (CMTP) estuda melhoria para equipamento dos seus trens. Com o novo trecho, a capacidade de transporte de passageiros sai dos atuais 3 mil para 20 mil passageiros diários até a estação final, na Praça da Bandeira. As locomotivas das composições em uso pela CMTP, Metrô de Teresina, como é conhecido, utilizam o sistema diesel pneumático, mas há previsão de aquisição de novas máquinas do tipo diesel-elétrico. Isso representa maior ganho e versatilidade para o tráfego entre o Dirceu e o Centro de Teresina.
A capacidade será ampliada com inclusão de mais vagões, que hoje só transportam 500 passageiros. As inovações são previstas com a ampliação da linha. A CMTP estuda a solicitação de uma composição que está parada em Curitiba para adaptar às necessidades locais utilizando sistema diesel-elétrico. Com isso será possível oferecer transporte de qualidade a preços muito baixos, compatibilizando-se com a renda do teresinense usuário do metrô.
Para Herbert Matos, diretor da CMTP, é falsa a especulação que se faz sobre a qualidade das composições em uso no Metrô de Teresina, em comparação com as que se encontram em atividades em diversos estados brasileiros.
De acordo com dados técnicos, pelo menos 20 mil pessoas residentes no centro, nos bairros Matinha, Ilhotas, Parque Itararé, Boa Esperança, Renascença I e II e do Grande Dirceu se beneficiarão com a ampliação da linha do Metrô até a Praça da Bandeira, interligando, em conseqüência, o sistema do trem de passageiros aos ônibus que servem toda a capital.
Com relação à ampliação da linha para outros bairros, o presidente do CMTP disse que o Metrô, como todo o sistema de transporte metropolitano do mundo, não é estático e que o Governo do Estado está sempre reavaliando as circunstâncias, porque a cidade se encontra em processo constante de crescimento, nem sempre de forma ordenada.
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