SÃO PAULO - O estudante Gil Rugai, 21, negou nesta sexta-feira, em depoimento à juíza Silvia Maria Fachina Martinez, do 5º Tribunal do Júri, que tenha participado do assassinato do pai, o empresário Luiz Rugai, 40, e da mulher dele, Alessandra, 33, ocorrido no dia 28 de março, na casa do casal em Perdizes, zona oeste de São Paulo.
Durante o depoimento, que começou às 15h e terminou por volta das 21h, Gil respondeu a quase todas as perguntas feitas pela juíza, sempre negando o crime. Em depoimentos anteriores à polícia, ele havia se negado a falar.
Nesta sexta-feira, porém, ele não respondeu às perguntas da promotora Mildred Gonzalez Campi, que afirmou, ao terminar o depoimento, estar confiante no andamento do caso. "Estamos no caminho certo e vamos apurar a verdade", disse.
Quanto ao laudo do IC (Instituto de Criminalística) que indica que o formato do pé direito de Gil é compatível com a marca deixada em uma porta arrombada dentro da casa, Gil se limitou a dizer que não estava no local no momento do crime. Apesar disso, ele não soube precisar o que estava fazendo.
O laudo diz ainda que uma ressonância magnética constatou uma lesão na base de dois dedos do pé do rapaz. A ferida seria compatível com o principal ponto de impacto do chute dado na porta.
A porta foi arrombada porque Rugai teria tentado se proteger em uma sala de TV. Alessandra foi baleada em uma das entradas da casa.
Gil teve a prisão decretada e se apresentou à polícia em 6 de abril. O rapaz está preso no CDP 2 (Centro de Detenção Provisória) do Belém (zona leste).
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