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Segundo a polícia o líder do tráfico na Rocinha morreu em confronto

Folhaonline

Atualizada em 27/03/2022 às 15h06

SÃO PAULO - Dois traficantes morreram nesta quarta-feira (14), na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, um dos mortos é Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, chefe do tráfico na favela. O corpo dele está no Hospital Miguel Couto.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro recebeu na noite desta quarta-feira (14) o resultado do exame de impressões digitais retiradas do corpo e confirmaram a morte de Lulu.

O hospital informou que os dois traficantes já chegaram mortos, com diversas perfurações pelo corpo. Lulu teria sido morto com um tiro na barriga, por volta das 16h. Segundo informações da PM, eles entraram em confronto com agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que fazia ronda em um lugar chamado "terreirão".

O outro morto é Ronaldo Araújo Silva, de 27 anos, que estava com Lulu no momento da troca de tiros com os militares da tropa de elite da Polícia Militar. Com eles, foram apreendidas duas pistolas e dois fuzis. Somente hoje, 19 pessoas foram detidas e três foram identificados como traficantes.

Segundo informações de moradores da comunidade, o comércio esta sendo fechado, neste momento, e o clima é tenso na Rocinha devido a morte do traficante. A polícia está na expectativa de haja alguma reação de populares incitados pelos traficantes da área.

Lulu era irmão do traficante Cassiano Barbosa, que comandava o tráfico na Rocinha até ser morto no final da década de 1980 durante uma operação da polícia. Lulu teria assumido o comando do tráfico de drogas na favela em 1995, quando Eduino Eustácio, o Dudu, foi preso pela polícia. Os confrontos começaram quando Dudu invadiu a favela para tentar reassumir o comando do tráfico.

Desde segunda-feira (12), a casa do traficante Lulu da Rocinha foi transformada na base da Polícia Militar na favela. O domicílio tem três andares, piscina, varanda e churrasqueira e está localizado em um ponto estratégico pois dá acesso à floresta da Tijuca. De lá é possível controlar toda a movimentação na favela.

Com os dois novos casos, sobe para 12 o número de mortos desde o início do confronto entre traficantes dos morros do Vidigal e da Rocinha, na madrugada de sexta-feira, pelo controle de pontos de venda de droga na favela.

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