Jaques Wagner diz que reforma trabalhista não vai retirar direitos

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 15h12

BRASÍLIA - O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, disse hoje, após debate na TV Câmara sobre os 60 anos da CLT, que gostaria de ver a reforma trabalhista votada no ano que vem. O ministro entende que num ano eleitoral os parlamentares estariam muito ocupados, mas que na posição de ministro defende que a proposta seja aprovada o mais rápido possível. O ministro se referiu a uma declaração do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, de que seria melhor deixar a reforma trabalhista para o ano de 2005, devido ao periodo eleitoral. Jaques Wagner explicou que o Fórum Nacional do Trabalho está discutindo a reforma, e por isso a proposta deve chegar ao Congresso com a chancela de trabalhadores e empresários.

O ministro rebateu as críticas do presidente do PDT, Leonel Brizola, de que a reforma trabalhista vai retirar direitos dos trabalhadores. "Não sei se o presidente do PDT tem bola de cristal. Eu não tenho. A reforma trabalhista não vai retirar direitos", garantiu.

O governo espera enviar em breve à Câmara dos Deputados a proposta de reestruturação sindical. A reforma sindical é um dos pilares da reforma trabalhista, e de acordo com o ministro, vai fortalecer os sindicatos.

Já o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, que também participou do debate, concordou com o presidente da Câmara dos Deputados, que dificilmente a reforma trabalhista será aprovada num ano eleitoral. De acordo com o presidente do TST, a reforma é necessária, mas não é urgente, porque a CLT ainda é eficiente.

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