SÃO PAULO - Cultura e Esporte são os ministérios que mais sofrem com os cortes orçamentários quando há necessidade de cumprir a meta de superávit fiscal, disse hoje o ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Ele afirmou que a cultura é vista em segundo plano e que o setor deve ser tratado como matéria de segurança nacional, objeto de primeira necessidade. Embora tendo feito essas considerações, Gilberto Gil negou que tenha criticado o governo Lula em razão da falta de recursos.
O ministro afirmou que as verbas limitadas fazem parte da realidade. "O governo está aí como todos nós. Falta de recursos é culpa desse governo? Não é. É um problema da cumulação histórica, do esvaziamento histórico do estado no Brasil e no mundo. Culpa de todos nós", disse.
Gilberto Gil salientou que o aumento de recursos previstos para o orçamento de 2004 demonstram a preocupação do governo Lula em relação à cultura no país. "É sinal de sensibilidade mínima na questão. O governo Lula fez questão, dentro das parcas possibilidades que tem para remanejar o orçamento, fazendo com que o oaçamento da Cultura crescesse pelo menos 50%", afirmou.
Para o ano que vem o orçamento para o ministério da Cultura será de R$ 200 milhões, superando o do ano passado, quando a pasta recebeu da União R$ 129 milhões. O ministro participou da cerimônia de abertura da Maratona da Juventude no ABC Paulista.
Além de destacar a importância da cultura no desenvolvimento da juventude, o ministro atendeu aos pedidos e encerrou a cerimônia tocando e cantando a música Woman don't Cry.
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