No Sul do Maranhão

Corpo de bebê é encontrado dentro de um lixão em Balsas

O corpo estava dentro de um saco de lixo e já estava sendo devorado por urubus.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
O corpo da criança, que se trata de um menino e não se sabe ainda quanto tempo de vida tinha quando morreu, foi encontrado por pessoas que trabalham retirando do lixo material para reciclagem. (Foto: Divulgação)

BALSAS – Na manhã desta quarta-feira (15), o corpo de um bebê foi encontrado dentro de um lixão, na cidade de Balsas, no sul do Maranhão. O corpo da criança, que se trata de um menino e não se sabe ainda quanto tempo de vida tinha quando morreu, foi encontrado por pessoas que trabalham retirando do lixo material para reciclagem.

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Segundo informações policiais, o menino estava dentro de um saco de lixo e já estava sendo devorado por urubus. Após encontrarem o corpo, os trabalhadores acionaram a polícia, que esteve no local. O corpo do bebê foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, e a Polícia Civil do Maranhão aguarda o resultado da necrópsia.

“O laudo vai definir a causa da morte, definir se a criança nasceu com vida e, então foi vítima de homicídio, ou tratou-se de um aborto. A Polícia Civil vai apurar um ou outro crime. Paralelamente a esses exames realizados no IML, a gente já começou a diligenciar para identificar a autoria desse fato, identificar quem é a mãe dessa criança que, muito provavelmente, foi a autora do crime”, explicou o delegado Fagno Vieira dos Santos, da regional de Balsas.

Ainda segundo o delegado, a polícia está investigando os hospitais e maternidades da cidade. Mas acredita-se que existe a possibilidade desse parto ter sido realizado de maneira clandestina, na residência da mãe. A Polícia Civil também já solicitou ajuda da população para chegar a autoria do crime. O delegado regional pede que, se alguém tiver alguma informação sobre o caso, ligue para a polícia.

“Com certeza essa mulher não conseguiu esconder essa gravidez durante tanto tempo. Então, passada a gravidez e não aparecendo a criança, algum familiar ou parente deve suspeitar e ligar para a polícia, passando as informações que serão apuradas. A gente acredita que, por se tratar de um crime tal, que chocou a sociedade, as pessoas, até por obrigação moral e humanitária, vão colaborar com a polícia, ajudando a chegar na autoria desse crime horrendo, que chocou a sociedade local”, disse o delegado Fagno Vieira.

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