Decisão judicial

Suspeito de roubar R$ 100 milhões do Banco do Brasil de Bacabal é posto em liberdade pela Justiça

Suspeito foi liberado neste mês, após ter pedido de habeas corpus, deferido por um dos membros do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Parte do dinheiro roubado pelos suspeitos.
Parte do dinheiro roubado pelos suspeitos. (Foto: Divulgação)

BACABAL – Um suspeito de envolvimento no roubo à agência do Banco do Brasil de Bacabal, município a 249 km de São Luís, registrado no dia 25 de novembro de 2018, foi posto em liberdade por determinação judicial. Durante o crime, R$ 100 milhões foram roubados do banco e deixou um rastro de violência na cidade. Suspeito foi identificado como Wagner César de Almeida.

Segundo a polícia, Wagner César era integrante de um grupo criminoso especialista em roubo a bancos. Junto com outros 29 criminosos utilizaram explosivos, armas de grosso calibre e de uso restrito para roubar o dinheiro da agência bancária.

Entre as vítimas do grupo, está Leones Borges Araújo, morador de Bacabal e que foi morto com um tiro de fuzil nas costas, após passar próximo a uma barreira montada pelos criminosos. Depois disso, os suspeitos atacaram, com disparos de arma de fogo, a Delegacia Regional de Bacabal e os veículos foram incendiados.

A polícia informou que o roubo foi comandado por José Francisco Lumes, conhecido como Zé de Lessa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), José é apontado como chefe de uma das facções criminosas mais violentas do estado da Bahia.

Wagner César estava preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, mas foi liberado neste mês, após ter pedido de habeas corpus, deferido por um dos membros do Tribunal de Justiça.

Além de Wagner, Gelzimar Venâncio de Oliveira, Alexandre Gomes de Moura, Robson César Ferreira, George Ferreira Santos, Ricardo de Souza, José Eduardo Zacarias Barboni, Valdeir Carvalho e Fábio Batista de Oliveira foram condenados a mais de 100 anos de cadeia pelos crimes de receptação, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, formação de organização criminosa, latrocínio e outros crimes pela 1ª Vara Criminal de São Luís.

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