BACABAL – O Tribunal do Júri Popular da Comarca de Bacabal, presidido pelo juiz da 2ª Vara, Roberto de Oliveira Paula, vai julgar pela segunda vez, nesta quarta-feira (11), no salão do Júri do Fórum Deusimar Freitas de Carvalho, os réus Antonio Alves de Araújo, conhecido como “Antonio do arroz”, e João Batista Alves da Silva, o “Batista”. O primeiro como mandante e o segundo como executor na morte do eletricista automotivo Francisco Heldo Mota Silva. O crime ocorreu no dia 23 de novembro de 2008, por volta das 20h, nas proximidades do bairro Parque Amazonas.
O primeiro julgamento foi realizado em julho de 2009. Apesar de confessarem os crimes, os jurados absolveram o mandante “Antonio do arroz” e condenaram o executor “Batista” a sete anos e 11 meses de reclusão. A decisão teve grande repercussão na cidade.
O Tribunal de Justiça anulou o primeiro julgamento, após recurso de apelação do Ministério Público. Denúncia anônima ao promotor Luis Gonzaga Martins dizia que parentes do réu “Antonio do arroz” tinham coagido jurados para que o absolvesse. Segundo o promotor Luis Gonzaga, em entrevista, na época, à Rádio Mirante FM de Bacabal, afirmou que os familiares infringiram os artigos 344 e 357 do Código Penal e deverão responder a inquérito policial.
No novo julgamento atuará pelo Ministério Público o promotor da 2ª Vara, Agamenon Batista, auxiliado pelo promotor Luis Gonzaga Martins. Na defesa dos réus, os advogados Maria Zilda Oliveira e Ronald Ribeiro.
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