Presidente do Ibama avalia situação na Terra Indígena Araribóia

AMARANTE – A presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marilene Ramos, chegou hoje na Terra Indígena Araribóia para a situação do incêndio que já destruiu 45% dos 413 mil hectares da área indígena.

Marilene também veio acompanhar de perto o trabalho feito pelas 253 pessoas que atuam na Operação Awá-Guajá e ouvir as solicitações dos índios que vivem na região. Ela e a comitiva foram recepcionados com festa. Os índios cantaram, dançaram e enfeitaram o corpo para dá boas vindas a comitiva.

Depois da festa de recepção, índios e a presidente do Ibama se reuniram para discutir a situação, as dificuldades enfrentadas e possíveis soluções para salvar a floresta. O principal resultado da reunião, foi a promessa que o Ibama fez aos índios de incorporar guardiões no núcleo oficial de fiscalização. Eles vão atuar como agentes de combates a ação de madeireiros na floresta.

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Há mais de 40 dias o fogo consome a mata na Terra Indígena Araribóia. São 70km de linha de fogo na região. A situação é pior perto das aldeias, em setores onde a mata já sofria degradação. São muitos os focos de queimadas e alguns ficam em locais de difícil acesso, o que dificulta o trabalho de combate. Para chegar a esses locais, são usados dois aviões e três helicópteros, que despejam água sobre a floresta.

É de uma pista improvisada no município de Arame que partem os aviões. Além da água, eles também usam um produto químico que foi enviado pelo governo chileno. O produto potencializa o poder da água sobe o fogo. 20 mil litros do produto vieram do governo do Chile e 2 mil foram adquiridos pelo Ibama. Ainda restam 14 mil litros no estoque. No combate ao fogo, as aldeias são pontos de apoio para os brigadistas e toda a equipe que atua na operação.

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