INTERDITADO!

Porto do Jacaré em Alcântara é interditado pela Aeronáutica visando a segurança dos usuários

Há duas décadas o atracadouro foi construído pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para atender às demandas locais e da Aeronáutica.

Imirante.com, com informações do g1 MA

Porto do Jacaré em Alcântara é interditado pela Aeronáutica.
Porto do Jacaré em Alcântara é interditado pela Aeronáutica. (Foto: Reprodução)

ALCÂNTARA - Nesse sábado (17), a Aeronáutica interditou o Porto do Jacaré em Alcântara, localizado a 19 km de São Luís, após uma inspeção.

O atracadouro, é um importante ponto de acesso marítimo em Alcântara, foi construído há 20 anos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para atender às demandas da Aeronáutica e, também, da comunidade local.

De acordo com os moradores da área, a interdição do porto está causando prejuízos à comunidade, pois acaba afetando as atividades de embarque e desembarque das embarcações que chegam e saem da cidade.

“Interditaram o cais só porque faz parte do Centro de Lançamento de Alcântara. Aí interditaram, impedindo a nossa embarcação de encostar. Isso é uma grande falta de responsabilidade da nossa gestão e uma falta de responsabilidade da CLA, também”, disse um morador local.

Com o porto interditado, as embarcações que chegam em Alcântara não têm um local adequado para atracar.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que uma série de inspeções foram conduzidas no Porto do Jacaré, e na última vistoria realizada nesse sábado, optou-se pela interdição do local visando assegurar a segurança dos usuários.

“A interdição foi uma medida preventiva, pois o estado atual do porto poderia resultar em acidentes, colocando em risco a vida e a integridade dos usuários. O Comando da Aeronáutica (COMAER) está empenhado em resolver a situação e conta com o apoio da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), prefeitura de Alcântara e Governo do Estado para encontrar uma solução rápida e eficaz”, informou a FAB, por meio de nota.

A FAB pontua que é fundamental que a população e os usuários do porto sigam todas as orientações repassadas pela autoridades locais e evitem ir à área interditada até que a situação seja regularizada, garantindo a segurança de todos.

Ainda segundo a Força Aérea Brasileira, durante toda a vistoria, a EMAP propôs uma solução para realocar o atracadouro à sua posição original, utilizando rebocadores para fazer a soldagem necessária na estrutura flutuante.

Depois da análise técnica, essa solução foi considerada a mais viável para o momento. Caso esse serviço seja realizado, será possível garantir a utilização segura do porto por um período adicional de 12 a 18 meses, enquanto é desenvolvido um projeto de longo prazo para o local.

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