Em Açailândia

Pai e filho são presos condenados por matar criança com deficiência mental

Há relatos de que a criança, dias antes do crime, teria sido abusada sexualmente por um dos autores do crime.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Em 2015, Adão e Josemir foram levados a júri popular, sendo condenados a 15 anos de prisão. / Foto: Divulgação.
Em 2015, Adão e Josemir foram levados a júri popular, sendo condenados a 15 anos de prisão. / Foto: Divulgação.

AÇAILÂNDIA - A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da 9ª Delegacia Regional de Açailândia, deu cumprimento, nesta terça-feira (3), a um mandado de prisão definitiva expedido pela 1ª Vara Criminal de Açailândia em desfavor de Adão Soares e Josemir Ferreira Soares.

Segundo a polícia, os dois presos foram condenados a 15 anos de reclusão, pela prática dos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com o inquérito policial, a dupla assassinou Elson Machado da Silva, uma criança de apenas 9 anos de idade e com deficiência mental. O crime foi praticado no dia 14 de dezembro de 2009, por volta das 16h, na localidade do Assentamento Planalto Anil I, em Açailândia.

O corpo de Elson Machado da Silva nunca foi achado. / Foto: Divulgação.
O corpo de Elson Machado da Silva nunca foi achado. / Foto: Divulgação.

Consta nas investigações, que Elson Machado foi dominado por Adão Soares, o qual colocou a criança dentro de um tanque, para horas depois, com a ajuda de Josemir Ferreira, tirar a vida do menino.

Há relatos de que a criança, dias antes do crime, teria sido abusada sexualmente por Josemir, que é filho de Adão. Testemunhas afirmam que o menino contou a um primo e para outras pessoas que havia sido abusado.

Após matarem Elson Machado, Adão e Josemir ocultaram o corpo da vítima. Na época do crime, Adão e Josemir chegaram a ficar alguns meses presos, mas foram colocados em liberdade, pelo fato de a polícia não conseguir comprovar a autoria do crime. O corpo do menino nunca foi achado, e o caso foi marcado por problemas na investigação e chegou a ser divulgado no Fantástico da TV Globo, em janeiro de 2011, após ter sido arquivado por falta de provas.

Relembre: Fantástico flagra o descaso nas delegacias do Maranhão

Em fevereiro de 2011 o caso foi reaberto, e, em 2015, Adão e Josemir foram levados a júri popular, sendo condenados a 15 anos de prisão. Ele ganharam o direito de recorrer em liberdade. Somente nesta terça, quatro anos após a condenação, pai e filho foram presos, para poder cumprir a pena.

Adão Soares e Josemir Ferreira Soares foram presos e encaminhados para a UPR de Açailândia, estando ambos à disposição da Justiça.

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