SÃO LUÍS - A Justiça condena quatro pessoas por exploração sexual e decreta fechamento de duas casas de festa em Açailândia. O mandado de prisão foi deferido para quatro dos oito denunciados. Um é dono de uma casa de diversão noturna. Outro é empresário de um sistema de comunicação. Há também um engenheiro e um autônomo. Todos são apontados como integrantes de uma rede de prostituição e pedofilia que agia na cidade.
A Justiça decretou, aos envolvidos nos crimes, seis anos e cinco meses de prisão no regime semiaberto. O juiz do caso, André Bogéa, afirma que indícios confirmam a participação de cada um deles no caso. "Quem eu encontrei provas, foi condenado. Quem eu não encontrei, a absolvição a Lei impõe. Foram oito acusados e quatro foram condenados. Então, os trabalhos, pelo menos o que se dizia a respeito ao Judiciário de Açailândia, já foram entregues.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia foi instalada no município há sete anos e tramitava em segredo de justiça por ter adolescentes tanto como denunciantes, testemunhas e abusados. O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, entidade que, com o Conselho Tutelar do município, organizou a denúncia e acompanhou todo o caso, ficou satisfeito com o com a sentença do Judiciário. "É uma vitória, apesar da demora do processo, da angústia e da espera por algum resultado, um resultado positivo. Significa um avanço na nossa luta pelos direitos humanos na cidade e a esperança de que é possível a gente continuar ainda acreditando na Justiça, apesar de que ela anda com passos lentos", afirmou a gestora do projeto, Fabrícia Carvalho.
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