Evento cultural

Itinerância da Bienal das Amazônias leva “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos” para São Luís

Obras de 18 artistas serão exibidas na capital maranhense, de 17 de dezembro a 22 de fevereiro.

Na Mira

Atualizada em 17/12/2024 às 10h38
As itinerâncias levam a Bienal para diferentes regiões do Brasil. “A itinerância segue a 1ª Bienal das Amazônias. (Foto: Divulgação)
As itinerâncias levam a Bienal para diferentes regiões do Brasil. “A itinerância segue a 1ª Bienal das Amazônias. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A 1ª Bienal das Amazônias vai cruzar a divisa do Pará e desembarcar em São Luís, no Maranhão, para apresentar o novo conceito do evento: “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”. A abertura da exposição itinerante será no dia 17 de dezembro, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e a partir do dia 18, outro recorte das obras também poderá ser visitado no Espaço Chão Slz. 

O CCVM vai receber obras de 12 artistas. Já no Espaço Chão Slz serão apresentados os trabalhos de seis artistas. O encerramento da itinerância será no dia 22 de fevereiro. Os eventos de abertura terão a presença dos artistas do Maranhão que participaram da Bienal. 

As itinerâncias levam a Bienal para diferentes regiões do Brasil. “A itinerância segue a 1ª Bienal das Amazônias. É um ato político itinerar na Amazônia e levar recortes de um todo que foi a Bienal. Para cada localidade a gente faz um desenho curatorial, pensando nos espaços que vão nos receber”, explica a curadora Vânia Leal.

O CCVM vai receber obras de 12 artistas durante o evento. (Foto: Divulgação)
O CCVM vai receber obras de 12 artistas durante o evento. (Foto: Divulgação)

No período da itinerância, a curadora Vânia Leal também fará uma leitura de portfólio para artistas do Maranhão, em um dia. “É uma oportunidade de verificar a cena local, formar o banco de dados dos artistas, conhecer e orientar os artistas acerca dos seus portfólios e conversar sobre as suas poéticas. É um momento de escuta”, afirma. 

Realizada em agosto de 2023, em Belém, a 1ª Bienal das Amazônias reuniu 120 artistas/coletivos dos países da Pan-Amazônia (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil). O tema que inspirou a curadoria resgata um termo usado pelos caboclos e provoca um despertar sobre os saberes amazônicos, com respeito ao fluxo dos rios e da vida na floresta. Na Amazônia localizada no território paraense, bubuia pode significar o ficar imerso nas águas do rio que corre, sem afundar, observando o que está acontecendo ao seu redor.

Os eventos de abertura terão a presença dos artistas do Maranhão que participaram da Bienal. (Foto: Divulgação)
Os eventos de abertura terão a presença dos artistas do Maranhão que participaram da Bienal. (Foto: Divulgação)

As itinerâncias da Bienal das Amazônias já percorreram Marabá e Canaã dos Carajás. A itinerância tem patrocínio master do Nubank e Shell, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O Instituto Cultural Vale foi patrocinador máster da primeira edição, e apoiador da iniciativa. 

Sobre a Bienal das Amazônias

A Bienal das Amazônias é instituição de arte, nascida no Sul Global, que tem como premissa o deslocamento do debate sobre as artes e seus potenciais enquanto ferramenta geradora de transformação econômica e social, dos eixos dominantes do mercado das artes, devolvendo o protagonismo à Amazônia desde as Amazônias.

Para tanto, desenvolve programas que possibilitem a amplificação dos temas relevantes para as comunidades que constituem este amplo território, sempre norteados pela equidade de gênero, justiça social, democratização de acesso aos bens culturais, comprometidos com o desenvolvimento economicamente sustentável da região.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.