CIRCUITO ARETÉ oferece programação gratuita com arte indígena e intercâmbio cultural em São Luís
Apresentação de espetáculos e shows acontecem de 14 a 16, em espaços culturais da cidade - entre eles, Tebas Bar Cultural, Reocupa e Casarão Laborarte
SÃO LUÍS - O CIRCUITO ARETÉ - Tempo de Festa chega a São Luís nesta quarta-feira (13), com uma programação voltada a valorização e difusão da cultura e arte Pindorâmica e Cabocla como forma de salvaguardar a memória dos povos originários brasileiros, em especial da região Nordeste. Toda a programação é gratuita.
A primeira etapa acontece nos dias 13 e 14 de novembro, com a realização de vivências indígenas para estudantes de escolas públicas de São Luís nas escolas CE Liceu Maranhense, IEMA Pleno Centro, IFMA Monte Castelo, IEMA Gonçalves Dias e IEMA Pleno Bacelar Portela.
A programação artística e cultural será realizada nos dias 14, 15 e 16, com apresentação de espetáculos infanto-juvenis e shows com coletivos indígenas e artistas maranhenses, de forma gratuita e aberta ao público. Os ingressos podem ser retirados antecipadamente na plataforma Sympla, no link, e também antes dos eventos, no local das atividades.
O CIRCUITO ARETÉ é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Petrobras. O patrocínio integra o Programa Petrobras Cultural, e é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. A iniciativa visa lançar para a sociedade um olhar de reparação social, patrimonial, histórica e ambiental, movimentando a economia criativa ao conectar povos indígenas, comunidades tradicionais, artistas, pesquisadores e escolas.
No dia 14 de novembro, acontece o show da banda Cabokaji, às 21h, no Tebas Bar Cultural, com as participações do Cacique Idyarrury e Guerreiro Idyarony, do Coletivo Wetçamy.
O Cabokaji é um coletivo musical que se destaca pela fusão de sonoridades indígenas, afro-brasileiras e contemporâneas, subirá ao palco. Formado por artistas comprometidos com a preservação e reinvenção da cultura Cabocla, o Cabokaji vem ganhando reconhecimento nacional por suas apresentações vibrantes e envolventes. O grupo explora uma sonoridade única que conecta a ancestralidade originária ao movimento ancestral afrodiaspórica em confluência com elementos modernos. Além disso, suas performances incluem projeções visuais ao vivo e colaborações com artistas ligados às tradições ancestrais.
O show terá também a participação do maranhense Victor Cena, cantor, compositor e produtor musical, que desde 2014, vivendo lado a lado com a música, é influenciado pela forte cultura do Reggae. Sua trajetória se destaca por apresentações em turnê pelo Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Também teve a honra de ser convidado para participar e levar o reggae maranhense no evento de cultura brasileira, Brasseveckan na cidade de Båstad na Suécia, realizou shows e também gravação de clipe na Dinamarca.
A programação continua no dia 15 de novembro, a partir das 15h, com a apresentação dos espetáculos infanto-juvenis “Ypupyara” e “Pindorama, Antes de Chamar Brasil”, no Casarão Laborarte. O espetáculo "Ypupyara" explora as histórias e tradições das comunidades ribeirinhas, proporcionando entretenimento e educação.
Já “Pindorama, Antes de Chamar Brasil” é uma peça que explora a formação da identidade do povo brasileiro através das histórias e contos dos povos originários. Indicado como Melhor Espetáculo Infantojuvenil no Prêmio Braskem de Teatro 2017, é um espetáculo cheio de música, no qual os espectadores também serão agraciados com chocolate, pipoca e bala de mel, possibilitando o despertar de sentidos e sensações durante a apresentação.
E encerrando a programação, no dia 16 de novembro, acontece mais uma apresentação do show da banda “Cabokaji”, que contará com participação do Criola Beat, projeto baseado na pesquisa de ritmos maranhenses, especificamente o Tambor de Crioula, mesclando com a cultura Hip-Hop, soundsystem jamaicana e música eletrônica. Idealizado e produzido por Adnon Soares, o projeto partiu da vivência e registros com mestres da cultura popular e de composições dos beats no estúdio Casa Loca e também conta com a participação de compositores da nova geração, como Pantera Black, Biodz, Negrill, Selekta Rocha e Erick End.
“Estamos chegando a São Luís com muita alegria para apresentar esses talentos, a nossa cultura indígena, negra e nordestina nesse grande intercâmbio cultural com o Maranhão e a música produzida aqui. Para nós é um presente que a gente compartilha com a cidade e com as pessoas que vivem nela. Esperamos todos lá!”, disse o multi artista e pesquisador do Aldeia Coletivo, Luiz Guimarães - o Caboclo de Cobre.
A realização é do Aldeia Coletivo em parceria com a Giro Planejamento Cultural. Para acompanhar todas as informações sobre o Circuito Areté, siga o perfil no Instagram @aldeiacoletivo.
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