Festival de cinema

Filme “Malês”, com Camila e Rocco Pitanga, tem estreia nacional no Maranhão na Tela

O longa é dirigido pelo ator Antonio Pitanga e conta com os filhos dele no elenco. Os três artistas estarão presentes no dia da exibição do filme, no dia 23 de setembro, no Kinoplex Golden, em São Luís.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 10/09/2024 às 10h45

 

MALÊS é uma jornada de resistência e coragem, ambientada na vibrante Salvador de 1835.  / Foto: Divulgação.
MALÊS é uma jornada de resistência e coragem, ambientada na vibrante Salvador de 1835.  / Foto: Divulgação.

O festival Maranhão na Tela começa no dia 23 de setembro e, durante a abertura do evento será exibido o filme “Malês”, que é dirigido pelo ator Antonio Pitanga e conta com os filhos dele, Camila e Rocco, no elenco. Essa será a primeira exibição do longa, marcando sua estreia nacional. 

O diretor e seus filhos estarão presentes na noite de estreia do longa. Além disso, Antônio Pitanga será o homenageado da edição 2024 do festival, juntamente com a atriz Maeve Jinkings. 

Essa será a primeira vez que o Maranhão na Tela exibirá um filme de abertura inédito em todo o Brasil. 

Para Mavi Simão, realizadora do festival, o fato do Maranhão na Tela ter em sua noite de abertura um filme nunca visto pelo público é histórico e motivo de muita comemoração. 

“Eu sempre sonhei ter a honra de homenagear Antônio Pitanga e esse sonho está se realizando para muito além do que jamais imaginei, pois vem junto com esse marco para história do Maranhão na Tela, que é exibir pela primeira vez um filme dessa importância”. 

O drama, baseado em fatos históricos, retrata a Revolta dos Malês, o maior levante organizado por pessoas escravizadas da história do Brasil. A insurreição mobilizou a população negra, escravizada e liberta, pelas ruas de Salvador contra a escravidão, em 1835. 

Encabeçada por africanos muçulmanos, chamados de Malês, a rebelião aconteceu no final do Ramadã, celebrado em janeiro pelo Islã. Após o fracasso da revolta, os manifestantes foram duramente punidos e a repressão contra os negros no Brasil aumentou. 

No longa, Antonio Pitanga interpreta Pacífico Licutan, um dos líderes do levante que reforçava a importância da participação de diferentes tribos e religiões para o sucesso da revolta e o fim da escravidão.

O filme também apresenta os outros nomes reais envolvidos na rebelião, como Ahuna (Rodrigo de Odé), Manuel Calafate (Bukassa Kabengele), Vitório Sule (Heraldo de Deus) e Luís Sanim (Thiago Justino), além de personagens fictícios que retratam dramas reais, como Dassalu (Rocco Pitanga), Sabina (Camila Pitanga) e Abayome (Samira Carvalho). 

O filme é uma produção de Flávio Ramos Tambellini, da Tambellini Filmes, com produção associada de Cacá Diegues e Lázaro Ramos, em coprodução com a Globo Filmes, Obá Cacauê Produções, Ganzazumba Produções e RioFilme, e distribuição da Imovision. A estreia nos cinemas nacionais está marcada para 14 de novembro. 

Sinopse 

Essa será a primeira exibição do longa, marcando sua estreia nacional.  / Foto: Divulgação.
Essa será a primeira exibição do longa, marcando sua estreia nacional.  / Foto: Divulgação.

MALÊS é uma jornada de resistência e coragem, ambientada na vibrante Salvador de 1835. Durante seu casamento, dois jovens muçulmanos são arrancados de sua terra natal na África e vendidos como escravos no Brasil. Separados pelo destino cruel, ambos lutam para sobreviver e reencontrar-se, enquanto se veem envolvidos na maior insurreição de escravizados da história do Brasil: a Revolta dos Malês. 

Quem é Antonio Pitanga 

Ator Antônio Pitanga. / Foto: Divulgação.
Ator Antônio Pitanga. / Foto: Divulgação.

Um dos atores favoritos de Glauber Rocha, Antônio Luiz Sampaio foi rebatizado Antônio Pitanga por causa de seu primeiro trabalho cinematográfico: Bahia de Todos os Santos (1960), de Trigueirinho Neto. Estudou arte dramática na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. 

Depois do filme de Trigueirinho, atuou numa produção estrangeira, A estrada do Amor (1960), de Wolfgang Schleif, e em seguida fez seu primeiro trabalho com Glauber Rocha, Barravento (1961). 

Ainda com Glauber fez Câncer (1972), teve uma breve aparição em Terra em Transe (1967), participou de Di (1977), curta-metragem premiado em Cannes, e interpretou o Cristo negro de A idade da Terra (1979). Trabalhou com Carlos Diegues em Ganga Zumba, rei dos Palmares (1965), Quando o Carnaval Chegar (1972), Joana Francesa (1973) e Quilombo (1984). Baiano de 1938, em mais de 60 anos de carreira, atuou em 30 filmes e dirigiu um, Na Boca da Noite (1978).

Entre outros títulos em que trabalhou destacam-se: O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, Compasso de Espera (1973), de Antunes Filho, Jardim de Guerra (1968/72), de Neville D´Almeida, A mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla, e Ladrões de Cinema (1977), de Fernando Coni Campos. 

MARANHÃO NA TELA 2024 

Data: De 20 a 27 de setembro 

Local:

  • Cinema Sesc Deodoro 
  • Museu Histórico e Artístico 
  • Kinoplex Golden – Golden Shopping – Calhau 

 

Realização: Mil Ciclos Filmes 

Patrocínio: Google 

Todas as atividades têm acesso gratuito.

Mais informações: http://www.maranhaonatela.com.br.

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