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COLUNA
Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

PH: Maurício Feijó e Ana Célia em NY

E mais: Saída honrosa para Biden

Evandro Júnior / Na Mira

Maurício Feijó e Ana Célia estão com a família passeando em Nova York. Lá foram conhecer o Summit, que é a nova torre mais alta da Cidade, onde, além de várias atrações tecnológicas, pode-se ver Nova York de cima, numa visão panorâmica de 360 graus
Maurício Feijó e Ana Célia estão com a família passeando em Nova York. Lá foram conhecer o Summit, que é a nova torre mais alta da Cidade, onde, além de várias atrações tecnológicas, pode-se ver Nova York de cima, numa visão panorâmica de 360 graus
Reunidos com a filha Michelinne, a neta Ana Clara e o genro Anderson Bentes de Sousa, Ana Célia e Maurício Feijó no terraço panorâmico do Summit
Reunidos com a filha Michelinne, a neta Ana Clara e o genro Anderson Bentes de Sousa, Ana Célia e Maurício Feijó no terraço panorâmico do Summit

 Convenções Partidárias

Está aberta a temporada de convenções partidárias para a definição de candidaturas aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de 6 de outubro.

O prazo final se encerra no dia 5 de agosto.

As propagandas intrapartidárias já estão liberadas desde o dia 5 de julho e seguem até o dia 4 de agosto.

Trata-se daquela propaganda que pode ser feita entre os filiados e correligionários para divulgar os pré-candidatos a prefeitos e vereadores, um tipo de propaganda interna dos partidos políticos.

Fraude em filiação partidária

Tribunais Regionais Eleitorais de vários estados estão pedindo a ajuda do Ministério Público e da Polícia Federal para enquadrar candidatos que fraudaram filiação partidária ou fizeram filiação fora do prazo em cartório eleitoral.

Isso teria ocorrido em dezenas de municípios do interior, cujos candidatos estão agora sem dormir.

O cidadão já quer começar ilegalmente na largada. Assim é querer fraudar o cartão da loteria sem nem ao menos ter jogado.

Vale lembrar que a Polícia Federal está entre as 10 melhores polícias do mundo. Seus integrantes são altamente preparados.

Santuário de árvores gigantes

O Pará ganhou um novo santuário de árvores gigantes, revelado na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no oeste paraense.

Tudo começou em 2022, quando foi encontrado um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro, sendo, então, a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo.

Cercando o angelim-vermelho, cientistas descobriram pelo menos mais 38 árvores de grande porte, duas delas com mais de 80 metros de altura.

Essa concentração impressionante de árvores gigantes aponta para a rica biodiversidade do território, reforçando a importância de sua proteção.

Em maio deste ano, uma nova expedição foi realizada para aprofundar análises físicas e biológicas na região.

O Ano Novo Islâmico

Na Indonésia, onde o embaixador do Brasil é o diplomata cearense George Prata e a embaixatriz é a maranhense Miriam Cecília (nascida Parga), uma caminhada reuniu milhares de pessoas ontem em Banda Aceh, cidade situada no norte da Ilha de Sumatra,  para marcar a chegada de um novo ano, conforme o calendário islâmico.

Em 2004, a cidade foi inteiramente dizimada após o grande tsunami da Ásia, vitimando aproximadamente um quinto da população.

Febre Oropouche

Na semana passada, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) publicou o “Alerta Epidemiológico Oropouche na Região das Américas: evento de transmissão vertical sob investigação no Brasil”.

No documento, a entidade internacional recomenda que os estados membros permaneçam em alerta à ocorrência de casos do vírus causador da febre Oropouche.

A doença tem sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya, entre os quais dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Não há tratamento específico para a enfermidade. A orientação das autoridades de saúde é para que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e sob acompanhamento médico.

Em circulada de férias por Bariloche, na Argentina, Maurício Lima (cirurgião de mãos) e Gabriella (cirurgiã plástica)
Em circulada de férias por Bariloche, na Argentina, Maurício Lima (cirurgião de mãos) e Gabriella (cirurgiã plástica)
Ainda em Bariloche, Maurício Lima e Gabriela com as crianças Maria Eduarda, Luis Gabriel e Maria Valentina
Ainda em Bariloche, Maurício Lima e Gabriela com as crianças Maria Eduarda, Luis Gabriel e Maria Valentina

DE RELANCE

Saída honrosa para Biden

Ontem, 21 de julho de 2024, chegou ao fim, de forma honrosa, a longa carreira de cinco décadas de Joe Biden como político, que culminou na cadeira de 47º presidente dos Estados Unidos da América.

Biden foi um grande senador, especialista em política externa, parceiro, por dois mandatos, de Barack Obama, na vice-presidência, e o homem que trouxe de volta o país à política normal, depois dos quatro anos de Donald Trump na Casa Branca.

Ele restabeleceu a democracia na maior economia e potência militar do planeta e reergueu a nação após a tragédia da pandemia da covid-19.

E sai de cena diante da deterioração do corpo e da mente. A carta, divulgada ontem, em que Biden deixa a campanha eleitoral põe fim, em réquiem doloroso, a quase quatro semanas de agonia.

Saída honrosa para Biden...2

Não foi em 27 de junho que Biden demonstrou fragilidades cognitivas – vem de bem antes. Mas aquela data marcou, em rede nacional, o ponto de inflexão, quando o desgaste cognitivo se mostrou, em praça pública, perante os olhos do planeta: o presidente não conseguiu completar frases, teve dificuldades para concluir raciocínios e mantinha, em alguns instantes, o olhar distante.

A capa da The Economist, bíblia dos liberais, foi de puro mau gosto nos dias seguintes: estampou um andador, sem ninguém atrás, com a insígnia presidencial à frente. Dura, inconveniente. Nos dias seguintes, Biden trocou o nome do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pelo rival Vladimir Putin, e da vice, Kamala Harris, pelo de... Donald Trump.

Nos últimos dias, fez um discurso forte na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas já era tarde. Em uma eleição dependente de apoiadores, em que cada palavra é escrutinada pela opinião pública a julgar a direção dos Estados Unidos e do mundo, o peso dos 81 anos se fez presente.

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As pesquisas até que foram condescendentes: depois do debate do dia 27, Trump levava vantagem de três pontos sobre Biden, mas dentro da margem de erro.

Nos últimos três dias, o partido foi construindo sua retirada. Primeiro, Biden não negou quando Kamala Harris começou a ser apontada como provável substituta. Depois, disse que admitiria sair se os problemas de saúde se impusessem. Na quinta-feira à noite, foi diagnosticado com covid-19. O próprio Obama trabalhou nos bastidores por sua saída da corrida.

Não é comum um presidente dos EUA desistir de buscar a reeleição – e poucos dos que a buscaram não se reelegeram. Trump é exceção.

Pela história, pela sabedoria, pelo que fez pelos EUA como humano e político, Biden merece o respeito de saber, em uma decisão íntima, tomada no âmago da família em Delaware, a hora de apagar as luzes.

Saída honrosa para Biden...4

Por que a desistência de Biden praticamente entrega a vitória a Trump? É compreensível a saída de Joe Biden, depois de três semanas de aflição em praça pública, mas, com a desistência, o democrata praticamente entrega, de bandeja, a Casa Branca para Donald Trump. Veja alguns motivos.

1 - Assim como no Brasil, a política americana é fortemente marcada pelo personalismo. As pessoas votam em nomes, menos do que em ideias. Biden é o principal líder do Partido Democrata. Todos abaixo dele são menores. Além disso, a reeleição de um presidente é vista como algo habitual. Sua saída desmobiliza parte do eleitorado.

2 - Falta menos de um mês para a convenção democrata – que será entre 19 e 22 de agosto, em Chicago. É pouco tempo. A saída provoca um terremoto político nas entranhas do partido, que pode, agora, realizar um debate aberto (para descobrir um novo nome) ou chegar a um consenso em torno do apoio a um candidato, Kamala Harris ou outro, na convenção.

3 - Biden é o vencedor das prévias democratas – conquistou 3.933 dos cerca de 4,5 mil delegados. Eles deveriam, em tese, apoiá-lo na convenção do partido. Sua saída abre um racha interno, com vários nomes voltando à cena como prováveis competidores: além de Kamala Harris, o mais provável é Gavin Newson, governador da Califórnia. Correm por fora Gretchen Whitmer, governadora do Michigan, e J. B. Pritzker, de Illinois, ou o deputado Hakeem Jeffries, e o secretário dos Transportes, Pete Buttigieg.

4 - Mesmo demonstrando problemas de cognição, decorrentes da idade, Biden seguia firme nas pesquisas contra Trump. Depois do fracasso do debate do dia 27, não caiu tanto. A diferença para Trump estava dentro da margem de erro.

5 - Mudar o candidato a 107 dias da disputa, é, por si só, o fantasma de qualquer estrategista. Passa pelo convencimento dos apoiadores e, principalmente, dos eleitores – ainda mais em uma eleição onde o voto não é obrigatório. Agora é aqueles que decidem por Trump, que é um eleitor praticamente convertido, e aqueles que julgam uma chance de desviá-lo da vitória. Os democratas precisam de um nome que tire o eleitor do marasmo.

Bom e mau gosto

Enquanto a The Economist, na semana passada, escolheu uma ilustração que flerta com o etarismo, a Time foi jornalística e respeitosa. A capa da revista desta semana mostra Joe Biden saindo da página, e Kamala Harris entrando. _

As chances de Kamala

Prós: 1) Ela dá sangue novo à campanha. Depois da desistência de Biden, um otimismo imediato varreu a campanha democrata; 2) Promotora pela Califórnia, ex-senadora, negra e filha de imigrantes, ela conversa com o eleitorado fundamental.

Contras: 1) Os EUA nunca tiveram uma presidente mulher e seu conservadorismo dificulta a ascensão delas; 2) Kamala, embora tenha sido muito popular na ascensão da campanha de Biden, exerceu mandato com poucos feitos.

Para ficar de olho

Nos Estados Unidos, a semana é para ficarmos atentos à construção do nome que irá substituir Joe Biden na disputa com Donald Trump. Mas não dá para desgrudar o olho da América Latina. No próximo domingo, a eleição na Venezuela polariza direita e esquerda e draga lulistas e bolsonaristas para o debate que põe à prova a ditadura de Nicolás Maduro.

Vale como alerta

A desistência de Joe Biden vale como alerta para partidos no Brasil e no Exterior que constroem lideranças que se julgam eternas ou para aqueles políticos que se acham inertes à inexorável ação do tempo.

A demora de Biden em desistir só fez sangrar seu partido e praticamente inviabilizou a reconquista da Casa Branca.

Repercussão no Brasil

É cedo para dizer se a desistência de Joe Biden terá impacto na candidatura do presidente Lula à reeleição, em 2026.

Hoje, Lula é candidato – e, mesmo que não pensasse em concorrer, não diria para não começar a tomar café frio dois anos antes da hora.

Na eleição de 2026, Lula terá a mesma idade que Biden tem hoje. Isso não o impede de ser candidato, até porque ser octogenário não é sinônimo de incapaz.

Mas é indiscutível que a idade pesa, principalmente se do outro lado estiver um candidato de raciocínio mais rápido.

Em noite movimentada no Convento das Mercês, na primeira semana do “Vamos Festejar”, grupo formado por Malu e Manu Peixoto, Ana Maria e Kécio Rabelo, o Repórter PH, Teresa Martins e Juninho Luang
Em noite movimentada no Convento das Mercês, na primeira semana do “Vamos Festejar”, grupo formado por Malu e Manu Peixoto, Ana Maria e Kécio Rabelo, o Repórter PH, Teresa Martins e Juninho Luang

Para escrever na pedra:

“Se você escolher viver sem intensidade, não estranhe quando olhar em volta e perceber que está parado no mesmo lugar”. De Karyne Santiago.

TRIVIAL VARIADO

Doença de Newcastle: o governo suspendeu temporariamente a exportação de carne de aves para 44 países após identificar o vírus no RS.

Após apagão cibernético: autor do PL que regulamenta a inteligência artificial no Brasil, Rodrigo Pacheco voltou a pedir que o país aprove legislação para o setor.

Contrapartida: BNDES poderá exigir que companhias aéreas comprem jatos da Embraer em pacote de socorro do governo para o setor.

Coleção: cédulas da primeira família do real viram febre entre colecionadores. Em bom estado, notas chegam a ser vendidas por R$ 5 mil.

Nesta data, no ano de 2013, em sua primeira viagem internacional como chefe da Igreja Católica, o papa Francisco desembarcou no Brasil.

Também nesta data, em 1933, o aviador Wiley Post retornou à cidade de Nova York, completando, após sete dias, o primeiro voo solo ao redor do mundo.

Benefícios: descontos e recompensas atraem 84% dos consumidores para os programas de fidelidade, mostra o estudo CX Trends.

Sistema de cotas: MEC vai reunir as universidades federais no começo de agosto para discutir padrões mínimos de funcionamento e coibir fraudes.

 

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