Pergentino Holanda: Pabllo Vittar no NYT
E mais: Convenções partidárias
Pabllo Vittar no NYT
Domingo, ao ler a edição do jornal norte-americano (ou estadunidense como preferem alguns) The New York Times, deparei-me com uma matéria com um perfil exclusivo dedicado à cantora maranhense Pabllo Vittar, em que relembra a história e as conquistas da artista, além do ativismo político dedicado por ela às demandas da comunidade LGBT+
O artigo relembrou as conquistas da artista e arrancou elogios para sua performance durante a 27ª Parada de Orgulho LGBT+, que ocorreu em São Paulo, no início de junho deste ano.
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O jornal The New York Times diz que “Nos últimos sete anos, Pabllo Vittar se tornou, em certa medida, a drag queen mais bem-sucedida do mundo. Ela tem seis álbuns de estúdio, sua própria linha de moda com a Adidas, uma campanha de publicidade global com a Calvin Klein e 1,8 bilhão de execuções de suas músicas. É uma das maiores estrelas pop nessa nação de 203 milhões de pessoas”, destacou.
Pabllo Vittar revela que encontrou com um tubarão que a fez desmaiar debaixo d'água. Conforme The New York Times, Pabllo irá se tornar a drag queen mais conhecida do mundo em breve. Ela foi descrita como a “herdeira” de RuPaul, drag queen de destaque mundial, que coordena o reality show RuPaul's Drag Race.
“RuPaul ainda pode ser a rainha das rainhas, mas a herdeira da coroa global já chegou”, afirmou a publicação.
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O perfil ainda citou outros momentos importantes da carreira de Pabllo, como a apresentação na Organização das Nações Unidas (ONU), a participação no show de Madonna, em Copacabana, no mês de maio, e suas performances individuais.
Além disso, falou sobre a infância e história de Pabllo, nascida no Maranhão, e filha de mãe solteira. O jornal The New York Times também falou sobre o ativismo político da cantora e os atuais índices de violência contra a população LGBT+ no Brasil.
“O Brasil se classificou entre os países mais mortíferos para gays e transexuais. Desde 2008, mais de 1.840 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil, mais que o dobro do segundo país mais mortal, o México, de acordo com o monitoramento da Transgender Europe, um grupo de defesa. O Brasil lidera o ranking todos os anos desde o início do rastreamento”, pontuou.
Eleições 2024
A partir deste mês, começam a valer as principais restrições previstas no calendário eleitoral para impedir o uso da máquina pública a favor de candidatos às eleições municipais de outubro. As vedações estão previstas na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).
No dia 6 de julho, três meses antes do pleito, começam as restrições para contratação e demissão de servidores públicos. A partir do dia 20, os partidos podem realizar suas convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores. O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.
Nomeação de servidores
A partir do próximo sábado (6), três meses antes do pleito, os agentes públicos não podem nomear, contratar e demitir por justa causa servidores públicos.
A lei abre exceção para nomeação e exoneração de pessoas que exercem função comissionada e a contratação de natureza emergencial para garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais.
Os agentes públicos também estão proibidos de fazer transferência voluntária de recursos do governo federal aos estados e municípios. O dinheiro só pode ser enviado para obras que já estão em andamento ou para atender situações de calamidade pública.
Publicidade estatal
A autorização para realização de publicidade institucional de programas de governo também está proibida.
Pronunciamentos oficiais em cadeia de rádio e televisão e a divulgação de nomes de candidatos em sites oficiais também estão vedados e só podem ocorrer com autorização da Justiça Eleitoral.
Também fica proibida a participação de candidatos em inaugurações de obras públicas.
Convenções partidárias
A partir do dia 20 de julho, os partidos políticos e as federações poderão escolher seus candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
O prazo para realização das convenções termina em 5 de agosto.
Na mesma data, o TSE divulgará o limite de gastos de campanha para os cargos que estarão em disputa.
Também começa a valer a possibilidade de candidatos e partidos pedirem direito de resposta contra reportagens, comentários e postagens que considerarem ofensivas na imprensa e nas redes sociais.
DE RELANCE
Mal-estar civilizatório
Que a dissolução da Assembleia Nacional foi um tiro de pé de Emmanuel Macron quase todo mundo concorda. Que o presidente terá de engolir a ultradireita no governo é muito provável.
A questão é o que significa para o mundo políticos radicais se tornarem a maior força do parlamento da 5ª República francesa pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, a se confirmarem as projeções nas eleições deste domingo (30).
Tudo isso é sintomático de um mal-estar civilizatório que vem dando as caras há alguns anos.
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A ultradireita vencer na Alemanha, na Áustria ou na Itália, países com recente passado autoritário, é algo compreensível, mas na França, berço da democracia moderna e fiel defensora dos direitos humanos, significa a pá de cal no sonho liberal e o fracasso dos partidos tradicionais – à esquerda e à direita.
A verdade é dura, mas o fato é que populações não se sentem mais representadas pelo centro do espectro político, modelo hegemônico desde o fim da Guerra Fria e cuja filha dileta é a União Europeia. O alto custo de vida, a deterioração dos serviços públicos, a desigualdade social, o desemprego e a desilusão estão na origem da valorização de grupos antissistema, com viés autoritário e nacionalista. Há um claro retorno ao provincianismo refratário à globalização.
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No caso da França, a organização de Marine Le Pen, o Reagrupamento Nacional, não tem mais as mesmas características que tantos males causaram à Europa.
Não é abertamente fascista, como prescrevia seu pai, Jean Marie. O verniz moderno suavizou sua carranca: Marine já não prega a retirada da França da UE, distanciou-se de Vladimir Putin e abandonou o discurso xenófobo e islamofóbico. Mas tudo isso está embutido em slogans como a “França para os franceses”.
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Aqueles que se sentem derrotados pela globalização insuflaram o crescimento da extrema direita nas eleições ao parlamento da UE, no início de junho, e darão a vitória a Donald Trump e seu jogo de “soma zero” em novembro nos EUA. A ordem liberal internacional vinha desmoronando lentamente de uns anos para cá e, na França, essa queda pode ter alcançado o ponto de não retorno.
Gastos eleitoreiros com shows
Cenas eleitoreiras e gastos com shows disparam em municípios pelo país neste ano eleitoral.
A festa com verba pública milionária começa com políticos no palco. Em ano eleitoral, eles exaltam o prefeito. Ele volta mais tarde, no meio do show principal.
No palco, Wesley Safadão, Xand Avião, Mari Fernandez e mais estrelas com cachês entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão. Eles abraçam o prefeito e o elogiam à multidão.
Alguns puxam o coro: "Já ganhou! Tan tan tan!".
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Assim foram vários shows de prefeituras pelo Brasil em 2024. Sabemos como eles são esperados e valorizados por moradores.
Também sabemos do uso político, e notamos a explosão de gastos e das cenas eleitoreiras neste ano. Qual é o custo dessa farra?
Descobrimos que só o gasto de prefeituras com cinco artistas supera toda a verba musical da Lei Rouanet no ano até agora.
Para nós, o preço é alto. E para os prefeitos exaltados no palco?
Promotores apontam abuso de poder político. O candidato condenado pode ficar inelegível. Será que o show vai continuar?
Para escrever na pedra:
“Se eu quisesse tantas opiniões sobre o jeito que vivo, a vida seria dos outros e não minha”.
TRIVIAL VARIADO
Na madrugada desta segunda-feira (01), uma forte turbulência atingiu um avião (Boeing 787-9 Dreamline.), da companhia aérea Air Europa e deixou cerca de 30 pessoas feridas.
O voo fazia a ligação Espanha-Uruguai, estava com 325 passageiros a bordo e precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Natal (RN).
A companhia aérea responsável pelo avião informou que o voo foi desviado para Natal devido “à natureza da turbulência e por razões de segurança”.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) informou que dos 325 passageiros, pelo menos 30 teriam ficado feridos e mais de 10 delas teriam sido levados ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal.
Emprego: taxa de desemprego surpreende e cai 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro. Nível é o menor para o período desde 2014.
Fies: inscrições para vagas remanescentes referentes ao primeiro semestre podem ser feitas até amanhã, exclusivamente pela internet.
O Ministério do Turismo iniciou um mapeamento das cidades brasileiras que podem vir a receber cassinos caso o projeto de lei que tramita no Senado da República seja aprovado e sancionado pelo presidente Lula.
Haverá o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que poderão ter até dois, cada um, em razão do tamanho da população ou do território.
Cartão de crédito: quem estiver no rotativo pode fazer a portabilidade do que deve para outra instituição financeira a partir de hoje.
Economia: levantamento aponta que em 2023 o volume de crédito oferecido pelas fintechs cresceu 52%, chegando a R$ 21,1 bilhões.
Quem andou circulando pela cidade para participar de uma festa familiar, foi o engenheiro Astrogildo Quental. Ontem, ele circulou pela TV Mirante para abraçar os amigos.
Saiba Mais
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