São João 2024

Celebração do centenário de Dona Teté é marcada por homenagens e manifestações culturais

Programação especial foi realizada no Largo de Santo Antônio.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 28/06/2024 às 22h46
Evento homenageou o centenário de Dona Teté.
Evento homenageou o centenário de Dona Teté. (Divulgação / Assessoria de Imprensa)

SÃO LUÍS – O Largo de Santo Antônio se encheu de cor, música e tradição ao celebrar o centenário de Almerice da Silva Santos, Dona Teté, na última quinta-feira (27). A programação do evento incluiu apresentações de diversos grupos de cacuriá, bois e tambor de crioula, além de uma solenidade de homenagem repleta de emoção e reconhecimento.

O espaço ficou lotado de admiradores, familiares e turistas, todos unidos pela paixão à cultura maranhense e pela vontade de homenagear Dona Teté, cujo legado transcende gerações.

A festividade contou com a presença dos grupos: Cacuriá Mirim de Dona Hildene, Cacuriá da Luz, Cacuriá do Candinho, Cacuriá do Jomar, Cacuriá Balaio De Rosas, Cacuriá da Basson, Boi de Leonardo, Boi de Ribamar e Tambor de Crioula do Laborarte. Cada apresentação foi uma verdadeira celebração à cultura popular, mostrando a diversidade e a riqueza das manifestações culturais do nosso Estado.

A solenidade de homenagem, foi um dos momentos mais emocionantes da programação. Durante o evento, foi apresentado pelo deputado Zé Inácio, um projeto de lei que propõe instituir o dia 27 de junho, data de nascimento de Dona Teté, como o Dia Estadual do Cacuriá. A proposta foi recebida com aplausos entusiasmados, refletindo o reconhecimento do papel fundamental de Dona Teté na preservação e divulgação do cacuriá.

O evento contou ainda com a presença do Secretário da Agricultura Familiar, Bira do Pindaré, a filha de Dona Teté, Marlene Henriqueta e a bisneta, Layse Souza. Entre as falas, a bisneta de Dona Teté, relembrou a trajetória de sua bisavó, se emocionou com as homenagens e destacou que o legado da bisavó permanece e que influencia as novas gerações.

A cantora e caixeira, Rosa Reis, também destacou os momentos ao lado de Almerice. “Ela sempre me falou que ia viver cem anos, e ela viveu, porque hoje ela está viva e presente no coração de todos nós que amamos essa mulher. A gente, aqui no Laborarte, continua a fazer o que a gente sempre fez para que esse nome cresça cada vez mais e o cacuriá seja essa festa e essa alegria”, comentou emocionada. Outro momento marcante foi a apresentação de vídeo com momentos de Teté a frente do grupo de cacuriá.

A celebração do centenário foi um evento inesquecível, marcando não apenas a história do cacuriá, mas também reafirmando a importância de preservar e valorizar as tradições culturais. Com o projeto de lei em andamento, a expectativa é que o Dia Estadual do Cacuriá se torne uma data oficial no calendário maranhense, perpetuando a memória e a contribuição de Dona Teté para as futuras gerações.

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