Arte da palhaçaria

Inscrições abertas para a oficina “O Palhaço através do espelho”

A oficina será ministrada por Renato Rocha, m dos diretores brasileiros de maior referência na cena circense internacional.

Imirante, com informações da assessoria

Renato Rocha.
Renato Rocha. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - O Sesc está com inscrições abertas para a oficina “O Palhaço através do espelho” até o dia 29 de maio. A ação formativa é voltada para artistas, pesquisadores das artes cênicas e demais interessados na área (com mais de 16 anos). 

As aulas serão ministradas de 3 a 7 de junho, das 18h às 22h, no Sesc Deodoro, por Renato Rocha (RJ), um dos diretores brasileiros de maior referência na cena circense internacional. A oficina de encenação circense “O Palhaço através do espelho” propõe um mergulho vertical no universo da palhaçaria para criar uma ponte - passagem - portal entre o palhaço e a cultura popular.

Serão debatidas as diferenças entre cada tipo de palhaços, clowns, bufões, brancos e Augustos, além de trazer à tona a história de cada palhaço referência da história da palhaçaria. Num processo colaborativo com todos os artistas envolvidos, as experimentações cênicas, circenses e dramatúrgicas se transformarão em uma obra.

Renato Rocha

Renato Rocha é um artista multilinguagens, trabalhando no campo expandido nas mais diversas interfaces de experiências e pesquisas artísticas. Foi integrante da Intrépida Trupe, dirigiu o Circolombia com temporadas em Londres, Paris e turnê mundial, o Circus Incubator project (colaboração entre França, Finlândia, Suécia, Espanha, Canadá e Brasil), Rastros com o Circo Crescer e Viver em parceria com a Bienal de artes de Marselha, na França, além dos espetáculos Atenção da Cia UP Leon e Urutu, no CCBB-RJ, levando 10.000 espectadores em 10 apresentações, fundando assim o chamado novo circo brasileiro, que leva a estética e as narrativas brasileiras pra cena, num olhar revisional.

É também professor de interpretação da Faculdade CAL de Artes Cênicas, além de trabalhar no carnaval, como diretor/coreógrafo de carros alegóricos de escolas de samba do Rio de Janeiro do grupo especial, e como integrante de blocos de carnaval de rua do Rio, como o Boi Tolo, o Céu na Terra e o Bloco Gente Aberta, do qual também é fundador.

Cria do Maracanã, teve sua carreira consolidada dentro de grupos importantes da cena artística brasileira, como o grupo de circo Intrépida Trupe, Cia Bufomecânica e Grupo de Teatro Nós do Morro, na favela do Vidigal, onde morou por 13 anos, e que o alçou ao cenário internacional, para trabalhar com a Royal Shakespeare Company, em Londres.

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