Sexo com Nexo

O proibido é mais gostoso, sim!

(A excitação mora na transgressão)

Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual

Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual.
Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual. (Divulgação)

Ela acordou com uma sensação já conhecida pelo seu corpo, embora não tão frequente ultimamente. Era um desejo ardente, aprisionado pelos lençóis ainda quentes ao redor do seu corpo. O despertador ainda não tinha tocado, mas seu braço direito já tateava o outro lado da cama, abrindo lentamente os olhos, procurando pelo seu par. Ele dormia. Definitivamente, aquelas horas antes do primeiro toque do despertador são as mais importantes na reparação do sono dele. Ela então fechou os olhos e tentou dormir um pouquinho mais,mas suas partes íntimas estavam latejantes.

Quando a hora de levantar finalmente dá o ar da sua graça, ela se move na direção dele, se aconchega naquele clássico abraço que aos poucos vai preenchendo os espaços vazios da cama. Ela se inclina para beijá-lo, e sua pele inteira fica buscando contato com a pele dele. 

A parte que mais interessava a ela já tinha despertado. Estava como de costume, rígido e imponente, mas aprisionado em uma cueca preta. Ela passou a mão, ele demonstrou clara satisfação, mas gentilmente se afastou, lembrando do tempo escasso antes da partida para o trabalho. Ela tenta convencê-lo com carícias rápidas, mas o relógio implacável os separa no segundo toque do despertador. Ele sussurra desculpas, dá um beijo apressado, e sai para o banheiro. Ela compreende, mas a frustração e a decepção se entrelaçam ali na sua frente. 

Com um sorriso resignado, ela observa ele se aprontar enquanto seu corpo ainda desejoso vibra com o calor e umidade de uma vagina que parece já ter vida própria.

O cenário do quarto assume aquela aura erótica de "Paola Oliveira na janela". Ela precisava convencê-lo a dar o que queria. A cena é carregada de tensão sexual e jogo de poder. Ele, consciente do desejo dela e da limitação de tempo, decide provocá-la ainda mais, criando uma uma regra tradicionalmente máscula e provocativa: "você está proibida de se tocar, até que eu volte!". Sua masculinidade dominante e o desafio lançado despertam nela uma mistura de motivação e travessura. Ele sai. Ela se entrega ao prazer proibido.

O desejo não atendido e a proibição adicionam uma camada de tensão sexual urgente, alimentando o tesão dela. Estimulada pela transgressão, ela encontra prazer na desobediência. Delira, fantasia e eleva a experiência da masturbação a novos patamares de intensidade. 

A sensação de transgressão intensificou o orgasmo, tornando-o ainda mais poderoso e gratificante. Nessa atmosfera de desejo e exclusão, a entrega ao prazer solitário tornou-se uma experiência inesquecível.

A quebra da regra ditada pelo seu homem não apenas saciou a sua sede de prazer, mas também a fez se sentir mais conectada a ele quando, ao final do dia, sussurrou no seu ouvido todos os detalhes do segredo excitante que ela guardava.


 

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