(Divulgação)

COLUNA

Sexo com Nexo
Sexo com Nexo por Mônica Moura, sexologia clínica e Educação sexual.
Sexo com Nexo

Isso nunca foi fácil

(A história de amor deles)

Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual

Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual.
Mônica Moura/Sexologia clínica e Educação sexual. (Divulgação)

A vida deles era um poema sem fim, escrito nas entrelinhas dos gestos mais simples e nos olhares mais profundos. Cultivavam a arte de se fazer sem reservas, de compreender sem julgar, de perdoar sem hesitar. Eles encontravam na presença do outro a própria completude, como se duas metades se unissem para formar um só ser.

Entre eles, pairava uma atmosfera de emoções entrelaçadas, uma dança incessante entre a razão e a paixão. O som dos seus pés ecoava por todos os lugares por onde passavam, transcendendo os limites do tempo e do espaço. Olhar pra eles era como mergulhar nas profundezas da alma, descobrir a beleza nas imperfeições e encontrar a vulnerabilidade mútua. Sim, eles eram isso. Exatamente assim. 

Quando as incertezas nebulavam suas vidas, um era o farol que iluminava o caminho do outro. Proporcionavam calor nos momentos de frieza e esperança nos dias mais sombrios. Eles tinham almas afins, reunindo risos e alegrias, tanto quanto lágrimas e tristezas - e eram intensos em todos os polos. 

Por vezes, manifestavam seus afetos de forma efêmera, como um raio de sol que aquece por um breve momento antes de se pôr. E mesmo naqueles instantes de despedida, a ternura no toque ou na troca de olhares deixava marcas indeléveis. Seguramente a lembrança de momentos assim tem cadeira cativa nos arquivos da memória de cada um. 

Eles eram verdadeiros. E transcenderam as barreiras do ciúme, do egoísmo e da posse, nutrindo-se da liberdade e do respeito mútuo. Sabiam apreciar a individualidade do outro sem tentar moldá-lo aos seus caprichos. Eles sabiam que cada um floresce em sua própria essência - e respeitavam - mesmo que isso significasse seguir caminhos diferentes.

Viviam no desafio de equilibrar paciência, compreensão e comprometimento. Sabiam ceder sem se perder. Cultivavam a empatia mesmo nos momentos de discordância. E escolhiam, a cada dia, estar presente e fazer do outro o centro do seu universo.

“Nosso segredo é transformar a simplicidade do cotidiano na magia de uma vida compartilhada, mas isso nunca foi fácil”, eles disseram. 

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