"Livre” na Netfflix
"Wild" (no original) não será uma jornada fácil, eu já adianto, e vai se conectar especialmente com o público feminino, justamente por explorar a relação intima de uma personagem incrível, mas que é humana em seus erros e acertos.
Querido leitor, a recomendação dessa semana, acreditem, é um filme que merece ser visto e sentido!
"Livre”, de 2014, filme dirigido pelo saudoso (e para mim um dos melhores de sua geração) Jean-Marc Vallée (o mesmo de "Big Little Lies" da HBO), é um verdadeiro convite para uma jornada emocional intensa, profunda e cheia de significados, impulsionado pela brilhante atuação de Reese Witherspoon.
Esse filme é baseado em uma história real, adaptado do best-seller homônimo de Cheryl Strayed que conquistou, merecidamente, o reconhecimento em diversos festivais pelo mundo na temporada 2014/15 — incluindo duas indicações ao Oscar 2015: de Melhor Atriz para Witherspoon e de Melhor Atriz Coadjuvante para Laura Dern.
"Wild" (no original) não será uma jornada fácil, eu já adianto, e vai se conectar especialmente com o público feminino, justamente por explorar a relação intima de uma personagem incrível, mas que é humana em seus erros e acertos — eu diria que aqui temos, dada as devidas proporções, uma mistura de "Na Natureza Selvagem" com "Comer, Rezar, Amar".
A história nos apresenta Cheryl Strayed (Reese Witherspoon), uma mulher que decide enfrentar seus demônios internos e os desafios da vida ao embarcar em uma jornada de mais de mil quilômetros pela Pacific Crest Trail, uma trilha que se estende desde a fronteira dos Estados Unidos com o México até o Canadá. Com sua vida desmoronando após tragédias pessoais e escolhas autodestrutivas, Cheryl busca redenção e renascimento através desse desafio física e espiritual. Confira o trailer:
Cheio de poesia, como é possível perceber nesse belíssimo trailer, "Livre" é o tipo do filme que transcende as barreiras do cinema convencional, capturando não apenas a paisagem imponente da Pacific Crest Trail, brilhantemente enquadrada pelo canadense Yves Bélanger (de "Objetos Cortantes"), mas também a relação intima do auto-conhecimento de Cheryl.
A fotografia de Bélanger de fato nos transporta para as vastidões selvagens da natureza, criando uma simbiose entre a jornada física da protagonista e sua necessidade de se reencontrar como ser humano que é impressionante.
Já Vallée usa da sensibilidade do movimento de câmera, da lente correta, do tom exato de atuação dos atores e ainda de uma trilha sonora magnifica para intensificar as emoções, criando uma espécie de elo sentimental extremamente poderoso com a audiência.
Agora atenção: o filme é uma jornada catártica que deixa marcas permanentes, no entanto, sua narrativa pode soar cadenciada demais para alguns, mas mesmo assim, se você for um apaixonado pela natureza, entende a importância da busca espiritual e tem a sensibilidade de olhar para o outro com mais empatia, "Livre" será uma experiência cinematográfica que você não deve ignorar.
Vale muito o seu play!
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Semana que vem eu estou de volta!
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